quinta-feira, 27 de agosto de 2015

Resumo da aula de 23.08, domingo, ministrada pela professora Márcia Guedes.

Rodney nos enviou o material, pelo que agradecemos muito. Não foi possível aproveitar as fotografias dos manuscritos. Faltam também as 88 páginas transcritas do Organon e a parte relativa à repertorização, além de outros pequenos trechos. Nossos equipamentos infelizmente ainda não são os melhores.

Caso de Repertorização: Última aula Rio de Janeiro, 2ª etapa

Sintomas e Rubricas

1. Rosto pálido, agitação constante

a. Mental, inquietude, crianças, em: cham, merc, rhus.t

b. Face, coloração, pálida: anac, ant.t, arg.m, ars, calc, calc.p, camph, chin, dig, ferr, graph, lyc, med,

nat m, sep, sulph, verat

2. Face envelhecida

a. Face,expressão,envelhecida: arg.n,calc,nat.m,op

b. Em bebês: syph

3. Microverrugas nas costas

a. Costas, verrugas: nit.ac, sil, thuj

4. Rinofaringite após vacinação

a. Generalidades, vacinação, transtornos: carc,mez,sil,sulph,thuj,tub

5. Grita, berra, projeta-se para frente

a. Mental, gritos, crianças, em: bor,med,lac.c, tub

b. Mental, gritos, ela não pode estar sem: med

6. Medo de escuro

a. Mental, medo, escuro, de: lyc, med,stram

7. Abundante transpiração após excitação

a. Transpiração, excitação, após: graph, lach, phosp

Como fazer uma TRI UNA

 Usar apenas em casos agudos

 Sempre em doses baixas

 É usado como drenador

 (limpar órgãos)

 Drenadores Universais

 Homem = Solidago           

 Mulher = Pulsatilla

 Fígado = Chelidonium/ Lycopodium/ Cardus marianus/ nux-vomica/

 Rim = Berberis

 Sistema Nervoso = Hamamellis

 Vias aéreas = Solidago

 Sinusite

 Em crise aguda

 Triuna:

 * Solidago CH6

 * Kali bicromium CH6

 * Hidratis CH6

 Sugestão: Tomar 1 gota de 2 em 2 horas intercalados por 30 dias.

 PQ de 2 /2h? Pq o corpo assimila sempre neste intervalo de tempo e

altera o DNA.

 PQ CH6 ? Pq não tem mais o principio ativo.

 PQ só 30 dias? Evitar patogenesia.

 DIGESTIVO

 Tratar o fígado e os rins.

 Triuna:

 * Berberis

 * Lycopodium ou Chelidonium

 * Symphytum

 Berberis = Afecções Hepáticas, reumáticas, urinarias, hemorróidas e menstruais.

 Chelidonium = Hepáticos ictéricos.

 Lycopodium = Urinários e digestivos.

 Symphytum = (Confrei) úlceras gástricas ou duodenais,União rápida de fraturas.

 Sexuais

 PRÓSTATA

 Triuna:

 * Berberis CH6

 * Sabal serrulata CH6

 * Symphytum CH6

 ÚTERO E OVÁRIOS

 Triuna:

 * Pulsatilla CH6

 * Thuya CH6

 * Sabina ou

 Aletris farinosa CH6

 CÉREBRO

 Triuna:

 *Hamamelis CH6

 *Nux vomica CH6

 *Avena sativa CH6 ou Vina

 Hamamelis virginica = congestão venosa, veias, hemorragias, hemorroidas.

 Nux vomica = trabalho menta, SNC irritado, hipersensível, irritável,digestivos,acalma,

 friorentos.

 Avena sativa = nutrição do sistema nervoso,debilidade,

 tremores dos idosos, paralisia, reumatismo coração,

 alcoolismo, morfina.

 Como tratar?

 1º Drenar

 2º Homeopatia de fundo

 = Simillimum  = é o que vai curar

 3º Miasma

 * Remove os obstáculos da limpeza.

 4ª Homeopatia de fundo novamente.

 Como dosar no CRÔNICO

 A dose Curativa é com Dose ÚNICA.

 = 1 gota em 15 ml

 CH 6 a CH30

 Observar a evolução e repertorizar novamente após 30 dias.

 “Só está curado quando o nó psíquico lá do útero estiver resolvido.”

Como tomar um caso clínico?

Conhecendo o nosso cliente

• Peculiaridades individuais.

•  O que é único?

•  Como reage a uma determinada doença?

• Ouvir o doente com ausência de preconceitos.

• “... Se requer do terapeuta ausência de preconceitos e sentidos perfeitos... O médico vê,

ouve e observa com seus outros sentidos o que há de alterado ou fora do comum...”

• Hahnemann, Organon da Arte de Curar, parágrafos 83 e 84

Na Prática :

• Escolher um relato espontâneo.

•  Registrar tudo.

•  Ampliar alguns pontos..

•  Pesquisa objetiva dos sintomas.

• O cliente DEVE PODER se expressar de forma absolutamente espontânea e sem interrupções

deixando nos contar...

• Registrar tudo, sem omitir, interpretar, modificar as palavras ou a ordem das queixas.

• Observar gestos, inquietudes.

• Tudo que chama a atenção deve ser sinalizado e esclarecido posteriormente.

• Questões que podem causar raiva, inveja, angustia, medo, etc.

• Somos facilitadores, estimulando o cliente a falar de si.

• Usar perguntas pouco precisas tais como:

• * “O que mais?”

• *  “Como ?”

• * “ Porque?”

• * “ O que sentiu na ocasião?”

• * “ O que significou isso para você?”

Os momentos em que o cliente se cala.

• Pode conter algo importante.

• Indica que foi tocado por algo não conhecido.

• Talvez de difícil abordagem

• Proporciona uma chance de elaboração.

• Não ter pressa.

• Devemos ser cúmplices do seu silêncio.

Etapa Final

• Especificar aspectos emocionais

• ***Qual o horário que piora e suas angustias?

• ***Que outros medos possui?

• Aspectos gerais:

• ___“O que tem necessidade de comer?”

• ___“O que tem aversão?”

• ___“Como é a sede?”

• ___“A relação com o tempo, clima, horário, lua, sol, vento, umidade, roupas...

• Aspectos locais:

• ***lado que está afetado.

• ***Relação com outros sintomas (transpiração, febre, calafrios).

• Tomar sempre o cuidado de NÃO formular perguntas de maneira que possam ser

respondidas com Sim ou um Não.

• Nunca pode ser sugestivo e deve sempre conduzir o indivíduo a pensar e responder à sua

maneira:

• Forma incorreta de perguntar: “Sente-se mal com o tempo úmido?”

• Forma correta de perguntar:

• “Como se sente em relação ao tempo?”

• Forma incorreta de perguntar: “Sua sede é de pequenas quantidades e frequentemente?”

• Forma correta de perguntar:

•  “Como é sua sede?”

CONSULTA HOMEOPÁTICA

O terapeuta observa o paciente no todo, a partir do momento em que entra no consultório

 Porque Adoece?

 PQ  PENSA  mal

 PQ  SENTE  mal

 PQ   AGE  mal

 Em relação

 ao meio em

 que vive .

 PSICOSSOMATIZA

 no

 FÍSICO

 MG

Porque Adoece?

PQ  PENSA  mal

PQ  SENTE  mal

PQ   AGE  mal

Em relação

ao meio em

que vive .

PSICOSSOMÁTIZA

no

FÍSICO

MG

Síndrome  MÍNIMA  de

valor  MÁXIMO  (S.M.V.M)

O NIVEL de sofrimento esta proporcional ao nível do que SENTE.

Desde que o que sinta  seja estranho, raro ou peculiar.

S.M.V.M. ou Totalidade mínima característica, o menor número de sintomas que caracteriza a

individualidade do ser em questão.

Em geral são considerados de 3 a 5 sintomas individualizantes.

MG

O terapeuta observa o paciente no todo

a partir do momento em que entra no consultório



Normalmente

Queixa Orgânica

= Dor

= Como dói?

= Que hora dói?

= O que alivia ?

A queixa do paciente e a dor física é o de menos valia.



Devemos explorar o Mental do Cliente

Quem é? Nome , idade...

Como se relaciona consigo mesmo e com os outros?

Nível de confiança pessoal?

Se sofre por desconfiança?

É tímido ou extrovertido?

O que o entristece?

O que o faz feliz?

O que o deixa brabo?

Como reage com as contradições?

Como Reage com as incomodações e desgostos da vida?

Quais seus medos?

Tendência Depressiva?

Tem pensamentos suicidas?

De que jeito faria isto?

Como é sua sexualidade?

MG

IMPULSOS

GERAIS

É tudo que passa fora do individuo:

Tempo

Clima.

Horário.

Lateralidade.

Agravação.

Locais de adoecimento

Buscar sintomas peculiares e raros.

*** Perguntar de forma a não induzir a resposta do cliente.***

Tudo que o cliente falar, deve ser anotado com as palavras dele.

MG

•  Vontade de matar?

•  Vontade de gritar?

•  ** Quando?

•  ** Pq?

•  Ilusões , Sensações de?

•   Sonhos?

•  *** Repetitivos?

•  *** Que sentimentos mexe em você?

•   Sono? Como é?

•   Apetite?

•  ****Aversão  x  Adora.

 Direção da Consulta

 Pensando de maneira homeopática

 NOXA

 Ficha de Anamnese

 1º NOXA adoecedora = fator que causou o adoecimento = o ponto zero. = qual o

sentimento?

 2º DC = Digno de ser Curado = aqueles sintomas que não deixam que a Energia Vital se

equilibre.

 3º SG = Sintomas Guias = individualização da doença ( = modalidade dos sintomas = Ex: eu

choro muito apenas quando estou sozinha).

 4º S.M.V.M = Síndrome Mínima do Valor Máximo)

 Perguntas Básicas

 1º Quando iniciou ou apareceu o sintoma?

 (= Descobrir a Noxa ou causa do adoecimento)

 2º O que você sentiu naquela época?

 (= Descobrir o que é digno de ser curado D.C)

 3º Porque ainda não conseguiu superar aquele sentimento ou dor, do inicio da doença?

 ( = Descobrir o Sintoma Guia)

 4º Como se manifestou a doença em seu corpo?

 ( = S.M.V.M. Sindrome Mínima de Valor Maximo)

 Equilibrado no que?

 DE BEM CONSIGO MESMO.

  DE BEM COM                      DE BEM COM             ESPIRITUALIDADE            COM OS OUTROS

 TUDO COMEÇA NA MENTE

 Leis da homeopatia:????

 1º O medicamento tem que ser semelhante na totalidade.

 2º Medicamento único.

 3º Todos os medicamentos foram experimentados em homens sãos.

 Quando trocar a Homeopatia?

 **Quando

 a

 anterior

  cessou

 seu

 efeito.**

 A força da homeopatia não suportou a força da doença e cessou sua ação, ai sim dá-se outra

dose e sobe uma potência .

 Dose única.

 Se o ser estiver muito debilitado e receber a homeopatia em dose forte pode matá-lo pq o

choque foi muito mais forte do que ele podia suportar.

 CH 5 = Baixa reação = imediata e curta, ela tem um tempo para reagir CH12  - CH30 = pode

levar algumas semanas para reagir ou agindo.

 Quando antidotar?

 Quando começa a desmoronar.

 Na Matéria médica escolher o que antidota.

 Usar uma potencia mais baixa e deixar agir.

 Quando terminar a ação desta antidotagem ai sim dá-se nova dose Correta na escolha do

medicamento e na dose.

 Quanto dar?

 Dar uma potencia baixa, CH5 ou 6

 1 a 2 vezes ao dia

 Por uma semana.

Introdução a Anatomia e Fisiologia na Repertorização Homeopática

 Sistema Nervoso

 Cap.23 Repertório W.O. Boericke

 Conceitos Básicos:

 Afecções nervosas:Toda modificação, ou alteração, capaz de expressar uma doença;

quaisquer sinais de patologias no corpo.

 Infecção: É a implantação, crescimento e multiplicação de parasitas no organismo de um

hospedeiro altamente organizado. É, pois, o sinônimo de microparasitismo. Compreende-se

a infecção como uma luta entre o micróbio e o hospedeiro.

 Ataxia Locomotora – Falta de coordenação nos movimentos = perda do controle muscular

durante movimentos voluntários, como andar ou pegar objetos. Sintoma de uma condição

subjacente, a ataxia pode afetar a fala, movimentos dos olhos, de engolir e outros músculos

do corpo.

 Atetose:ou simplesmente movimentos involuntários anormais é um sintoma neuromotor

caracterizado pelo movimento lento, involuntário, contorcido e com tremor dos dedos, mãos,

pés e, em alguns casos, braços, pernas, pescoço e língua.

 Beribéri é uma doença nutricional causada pela falta de vitamina B1 (tiamina) no organismo,

resultando em fraqueza muscular, problemas gastro-intestinais, problemas respiratórios e

problemas cardiovasculares.

 Convulsões:é um distúrbio que se caracteriza pela contratura muscular involuntária de todo

o corpo ou de parte dele, provocada por aumento excessivo da atividade elétrica em

determinadas áreas cerebrais.

 As convulsões podem ser de dois tipos: parciais, ou focais, quando apenas uma parte do

hemisfério cerebral é atingida por uma descarga de impulsos elétricos desorganizados, ou

generalizadas, quando os dois hemisférios cerebrais são afetados.

 Emoções intensas, exercícios vigorosos, determinados ruídos, músicas, odores ou luzes

fortes podem funcionar como gatilhos das crises. Outras condições – febre alta, falta de

sono, menstruação e estresse – também podem facilitar a instalação de convulsões, mas não

são consideradas gatilhos.

 Causas

 Em alguns casos, não é possível identificar a causa da convulsão. Nos outros, entre as causas

prováveis, podemos destacar:

 1) febre alta em crianças com menos de cinco anos;

 2) doenças como meningites, encefalites, tétano, tumores cerebrais, infecção pelo HIV,

epilepsia, etc;

 3) traumas cranianos;

 4) abstinência após uso prolongado de álcool e de outras drogas, ou efeito colateral de

alguns medicamentos;

 5) distúrbios metabólicos, como hipoglicemia, diabetes, insuficiência renal, etc 6) falta de

oxigenação no cérebro.

 Epilepsia: É um distúrbio comum a várias doenças. Na verdade, é uma síndrome, ou seja, um

conjunto de sinais e sintomas que caracterizam determinada condição e indicam que, por

algum motivo, um agrupamento de células cerebrais se comporta de maneira hiperexcitável.

 Isso pode gerar manifestações clínicas, ou seja, crises epiléticas parciais (se os sinais elétricos

estão desorganizados em apenas um dos hemisférios cerebrais), ou totais (se essa

desorganização ocorrer nos dois hemisférios). Na grande maioria dos casos, as crises

desaparecem espontaneamente, mas a tendência é que se repitam de tempos em tempos.

 Crise que dura mais de cinco minutos ou crises recorrentes indicam uma situação de

emergência neurológica conhecida como estado do mal epilético. Nesse caso, o paciente

precisa de atendimento médico imediato.

 Diagnóstico

 Para caracterizar a epilepsia, é indispensável haver recorrência espontânea das crises com

intervalo de no mínimo 24 horas entre elas. Um episódio único não é indicativo da síndrome.

Ouvir a história do paciente e o relato das pessoas que presenciaram a crise também ajuda a

determinar o diagnóstico. Além disso, é preciso certificar-se de que não existe nenhum fator

precipitante da crise, seja tóxico, seja provocado por alguma outra doença.

 COREIA: consiste em movimentos involuntários breves, espasmódicos, semelhantes à dança,

que se iniciam numa parte do corpo e passam para outra de um modo brusco e inesperado, e muitas

vezes de forma contínua. A atetose é um fluxo contínuo de movimentos lentos com posições

retorcidas e alternantes que se exprimem geralmente nas mãos e nos pés. A coreia e a atetose

costumam apresentar-se conjuntamente (coreatetose)

 Causas

 A coreia e a atetose não são doenças, mas trata-se antes de sintomas que podem ser

consequência de várias doenças diferentes. As pessoas com coreia e atetose apresentam

anomalias nos gânglios basais do cérebro. Os gânglios basais intervêm na precisão e

uniformidade dos movimentos que se iniciam depois de receber as ordens do cérebro. Na

maioria das formas da coreia verifica-se a disfunção devido a um excesso do

neurotransmissor dopamina nos gânglios basais. A coreia pode piorar devido a fármacos ou

a doenças que alterem os valores de dopamina ou que modifiquem a capacidade do cérebro

para reconhecer a dopamina.

 A doença de Huntington é a que causa com maior frequência a coreia e a atetose, mas é

pouco frequente e afeta menos de 1 em cada 10 000 pessoas. A doença de

Sydenham (também conhecida como o mal de São Vito ou coreia de Sydenham) é uma

complicação de uma infecção na infância causada por estreptococos, a qual podem durar

vários meses. Às vezes, a coreia afeta, sem razão aparente, as pessoas de idade avançada e

aparece particularmente nos músculos da boca. Também pode afetar mulheres nos três

primeiros meses da gravidez, mas desaparece sem tratamento pouco depois do parto. 

 Tratamento

 A coreia que se desenvolve como um efeito secundário depois da administração de

medicamentos costuma melhorar quanto estes são suspensos, mas a coreia em si quase

nunca desaparece. Os fármacos que bloqueiam a ação da dopamina, como os antipsicóticos,

podem ser úteis para controlar os movimentos anormais.

 Hemiplegia (Hemi- metade, -plegia paralisia) é a paralisia de metade sagital (esquerda ou

direita) do corpo.

 É mais grave que hemiparesia que se refere apenas a dificuldade de movimentar metade do

corpo.

 Moléstia de Morvan ou Doença de Morvan  :

 Sinônimo(s):

 Siringomielia 

 Hidrossiringomielia

 Acrosteólise neurogênica

Neuropatia radicular sensitiva forma recessiva

Prevalência <1 / 1 000 000

 Hereditariedade Autossômica recessiva

Idade de início Infância e Neonatal

Definição Português:

◦  Cavidades longitudinais da medula espinhal, com maior frequência na região

cervical, podendo se estender para múltiplos níveis espinhais. As cavidades são

alinhadas por tecido gliogênico denso e podem estar associadas

com NEOPLASIAS DA MEDULA ESPINHAL, lesões traumáticas da medula

espinhal e malformações vasculares. A siringomielia é identificada clinicamente por

dor e PARESTESIA, atrofia muscular das mãos e analgesia com termoanestesia de

mãos e braços, porém com a sensação tátil preservada (dissociação sensorial).

Espasticidade das extremidades inferiores e incontinência também podem se

desenvolver.

 Morfismo:Abuso da morfina, para excitar a imaginação ou acalmar dores.

 Neurastenia:(neuro = cérebro, astenia= fraqueza), é um transtorno psicológico resultado do

enfraquecimento do sistema nervoso central, culminando em astenia física e mental.

 Neurite:É uma lesão que atinge os nervos de forma degenerativa, pode causar a perda do

movimento e, em casos mais graves, pode causar a perda de reflexos, atrofia muscular,

dores, perda de força e/ou formigamentos.

 O que é nevralgia?

 Chama-se nevralgia (ou neuralgia) a um conjunto de sintomas dolorosos associados

a lesões de nervos periféricos, entre os quais predomina uma dor aguda, intensa e

incessante que é sentida ao longo do trajeto do nervo periférico envolvido e que ocorre

devido a irritações ou danos a esse nervo. As nevralgias mais comuns são: nevralgia pós-

herpética, nevralgia do trigêmeo (ou facial), braquialgia (dos membros superiores), costalgia

(na região das costelas) e nevralgia do nervo ciático.

 Quais são as causas da nevralgia?

 Todas as causas que irritem os nervos periféricos podem causar nevralgia (irritação

química, infecções, medicamentos, doenças como a porfiria, pressões internas ou externas

sobre os nervos, trauma, etc.), mas a nevralgia pós-herpética e a neuralgia do trigêmeo são

os dois tipos mais comuns. No caso da nevralgia do trigêmeo, a causa do problema está

ligada quase sempre a uma compressão da raiz do nervo. Outras vezes as dores são devido à

desmielinização do nervo (o nervo perde a sua "capa" externa de proteção). Mais raramente

as causas da nevralgia são tumorações ou problemas arteriais.

 As nevralgias são mais comuns em idosos, mas podem ocorrer em qualquer idade.

As nevralgias herpéticas e infecciosas acontecem com maior frequência em pessoas

imunodeprimidas.

 Quais são os principais sinais e sintomas da nevralgia?

 O principal sintoma da nevralgia é uma dor intensa, aguda e penetrante, que pode ser

intermitente ou constante, com sensação de queimação, que piora quando a área é tocada.

Há aumento da sensibilidade ao longo do trajeto do nervo danificado, fraqueza

ou paralisia total dos músculos inervados pelo nervo afetado. Uma das nevralgias mais

frequentes é a nevralgia facial, do nervo trigêmeo. Conforme o ramo afetado do nervo a dor,

extremamente forte, pode manifestar-se na testa, no globo ocular, sobre a região malar, nos

dentes superiores e nos inferiores, mas geralmente atinge todo um lado do rosto, sendo

exacerbada por estímulos como falar, engolir, lavar o rosto, escovar os dentes, raspar a

barba, mudanças bruscas de temperatura, etc.

Investigação homeopática.

 Nome : .....................................................................................Nasc: ......../......./.............

 Endereço:...................................................................................Tel:....................................

 E-mail:..................................................................................... Cel:....................................

1º Queixas orgânicas:

 Alguma doença física que esteja incomodando?



 Tens dores? Por favor descreva os locais e como sente esta dor......................................



 Doenças familiares:

 Pai?

 Avô paterno?.....

 Avó paterno?

 Mãe?

 Avó materna?

 Avô materno?

 Irmãos?

 Alguma doença durante sua infância  ou adolescência?



 Reação com vacina ou remédios?

 Temperatura: Pés: mãos: cabeça: outra parte?

        

2º Quem sou eu? (como você se definiria?)..........................................

3º Como se relaciona consigo mesmo?..

 Como você se sente perante o mundo em que vives? ...............................................

4º Como se relaciona com o mundo?

 Neste mundo em geral qual reino aprecias mais?

5º Nível de confiança pessoal? Eu sou ..............

6º O que mais te entristece?

7° O que te deixa feliz?

8º O que te deixa contrariado ou com raiva ou brabo...?

9º Como ages ou reages com as incomodações do dia a dia?

10º Maior desgosto da minha vida foi?

11º Tenho Medo de ?

12º Tens Depressão? 

 Fale como Você se  sente emocionalmente ..............................

 Em que horário piora ?

13º Já teve alguma vez um pensamento de dar cabo da própria vida? 

 Se positivo de que forma imaginou executar?



14º Ilusão ou sensação de que tem?........



15º Algum sonho repetitivo?

16º Fale um pouco do seu Sono?



17º Como está o seu Apetite?

Ama comer o que ?

Detesta comer o que ?

18º O clima interfere na tua saúde ou na tua mudança de humor? Fale um pouco se a resposta  for

afirmativa.



19º Agravação de sintomas:

 Que horário?

 Lateralidade?



 20º Vida sexual ativa? Desejos especiais?



 21º Gostaria de relatar algo que acha anormal em você?

Dra. Márcia

Terapeuta Ortobiomolecular

Psicoterapeuta Reencarnacionista

O modo de utilização e conservação do medicamento homeopático pode interferir no resultado do tratamento, pois seu

efeito pode ser alterado ou anulado devido a diversas situações descritas à seguir.

Sempre mantê-los nos frascos originais e bem fechados.

A presença de gostos fortes na boca provenientes de cremes dentais ou enxaguatórios bucais, chás, balas, café ou

alimentos, interferem na ação dos medicamentos, sendo recomendado administrar com intervalos de 30 minutos.

Produtos a base de cânfora, mentol e/ou salicitato de metila não devem ser utilizados, pois anulam o efeito dos

medicamentos homeopáticos. Recomenda-se que, sempre que possível, o paciente não ingira alimentos ou qualquer

substância com gosto ou cheiro muito fortes por um intervalo de 15 a 30 minutos, antes e após cada dose de

medicamento.

Os de forma líquida devem ser utilizados diretamente debaixo da língua evitando que o conta-gotas ou tampa do

frasco toquem à boca para que não haja contaminação. Como são preparados em veículo hidroalcoólico, caso a pessoa

não consiga tomar desta forma, deve colocar o número de gotas prescrito em dois dedos de água filtrada. Os glóbulos,

pastilhas ou comprimidos, devem ser colocados na tampa e desta, direto para a boca. É importante salientar que,

independente da forma, o frasco deverá ser fechado imediatamente após a retirada da dose necessária.

Agite o frasco 8 a 10 vezes antes de cada dose.

Não reutilize o frasco ou conta-gotas para outros medicamentos.

Quanto ao armazenamento, deve ser mantido em sua embalagem original e não deve ser colocado junto ou próximo a

aparelhos que transmitem energia, eletricidade ou magnetismo, tais como: televisão, rádio, geladeira, microondas,

computador, celular, imãs, dentre outros ou locais com cheiro forte, tais como gavetas e armários ou bolsas com

perfumes, sabonetes, cigarros,  produtos cosméticos, de limpeza, ou à base de cânfora e mentol, naftalina e

condimentos.

Nas viagens de carro, recomenda-se o armazenamento dos frascos em sacolas térmicas, caixas de madeira ou isopor,

pois o sol e o calor do porta-luvas podem danificar os medicamentos.

Quando viajar de avião, evitar a exposição dos medicamentos aos raios X e arco magnético. O ideal é levá-lo como

bagagem de mão embrulhada em papel alumínio.

Marcar Atendimento ou tirar duvidas:

E-mail: guedes_mar@hotmail.com 

Fone: (51) 3680.1289 / Cel:  Vivo 98510960  / Tim 81279042 / Oi 85743852

Psicossomática das DOENÇAS AGUDAS

 Conhecendo o Repertório  e a Semiologia homeopática

 Quadros Agudos

 Pg. 215 - 234

 Definição de Agudo em Homeopatia

 São processos de perturbação da força vital que determinam moléstias que completam sua

evolução pela cura ou pela morte num intervalo de tempo determinado e rápido.

 Portanto são processos:

 I. VITAIS : Vitalismo de Hahnemann.

 II. Determinados: Com tendência inexorável à cura ou à morte.

 III. Rápido : De duração determinada e evoluindo num intervalo de tempo curto.

 Classificação das Doenças Agudas

 1. Individuais ou intercorrentes = queimadura, traumatismo, intoxicação alimentar, etc.

 Deverá ser  selecionado os sintomas mais característicos do quadro, tipo de lesão ou bolha

ou agente causador seja carne estragada ou gordura ou excesso de café ou bebida alcoólica.

 Hahnemann, no 73, indica a prescrição de medicamentos praticamente específicos para

cada caso de moléstia, sendo que, mesmo nestas indicações esta implícita a “lei da

Semelhança”, que deverá ser aplicada com relação ao agente desencadeante ou os sintomas

chaves.

 Fonte: Conhecendo o Repertório a Semiologia Homeopática. Casos Agudos

 No repertório encontram-se

 Capítulo:

  Generalidades:

 Intoxicação por: Alumínio, arsênico, brometos, chumbo, cobre, cogumelos,

fumaça, gás, sal, sílica, tabaco.

Uso abusivo de medicamentos: Clorofórmio, enxofre, composto férrico, iodo, medicamentos,

narcóticos, nitrato de prata, purgativos, quinino.

Transtorno por traumatismos, feridas e queimaduras.

Perda de fluidos: amamentar, Hemorragia, Menstruação, Perda de sangue.

Exposição ao sol.

 Classificação

 2. Doenças Coletivas:

 2.a. Esporádicas  = 73 - É o caso das moléstias que aparecem de acordo com as estações do

ano, Lua, influências do solo ou do local. Doenças sazonais.

 Ex: Pneumonias e rinites primaveris, hemorragias outonais, gastroenterites de verão, etc.

 Hahnemann recomenda que os medicamentos a serem prescritos devam ser os referentes à

aplicação da lei da semelhança com relação à totalidade sintomática do momento.

 Capítulo Generalidades: Estações do ano; Fases da Lua; Periodicidade.

 Classificação

 2.b. Epidêmicas: São os casos onde ocorre uma causa única que gera um processo mórbido

idêntico em muitas pessoas, levando-as a um sofrimento muito semelhante entre si.

 2.b.1 – Calamidades: è o que ocorre no caso de guerra, inundações, secas, fome, etc.

 Hahnemann recomenda nestes casos o estabelecimento da Lei da Semelhanças para os

sintomas modificados.

 Capítulo Generalidades: Tuberculose, Transtorno por fome.

 Classificação

 2.b.2 – Miasmas Agudos Imunizantes: São representados por aquelas doenças agudas

epidêmicas que , em geral, ocorrem uma vez na vida do individuo.

 Ex: Sarampo, Varíola, Caxumba, Escarlatina, etc.

 A orientação é utilizar medicamentos que cubram os sintomas comuns apresentados pelos

clientes num mesmo episódio epidêmico.

 O sarampo é uma doença transmitida por secreções das vias respiratórias como gotículas

eliminadas pelo espirro ou  infecto-contagiosa provocada pelo Morbili vírus pela

tosse. Periodo de incubação : 12 dias.

 Além das manchas avermelhadas na pele (exantema maculopapular eritematoso), que

começam no rosto e progridem em direção aos pés.

 febre, 

 mal-estar,

 conjuntivite,

 coriza,

 perda do apetite

 e manchas brancas na parte interna das bochechas (exantema de Koplik).

 Otite, pneumonia, encefalite são complicações graves do sarampo.

 Sarampo

 Devem ser considerados as rubricas especificas:

 Sarampo:

 - Capítulo = Generalidades : Sarampo

 - Febre: Exantemática, sarampo.

 - Pele : Erupções de sarampo.

 - Nariz : vários sintomas de secreção nasal.

 - Olho : Inflamação de conjuntiva e olho injetado.

 - Garganta : Coloração vermelha de amígdalas, faringe e úvula.

 Caxumba

 Face:

 Aumentada, parótida;

 Calor,parótida;

 Dor, parótida;

 Endurecimentos, parótida;

 Inchaço, parótida;

 Inflamação, parótida;

 Pulsação, parótida;

 Genitais masculinos: Inchaço, testículos;

 Febre: contínua

 Classificação

 3 – Miasmas Agudos Não Imunizantes:

  São  representados por aquelas doenças agudas epidêmicas que podem se repetir mais de

uma vez na vida da pessoa.

 É o caso das gripes, meningite, etc.

Tomada de caso

Segundo George Vithoulkas

Livro: Homeopatia Ciência e Cura

Capítulo 12

1º  pg 243

Único modo confiável de aprender a arte de tomar 1 caso é envolvendo-se com o processo, sob a

supervisão de um homeopata experiente e eficiente.



O cenário ideal é um consultório onde esteja instalado um espelho de uma só face que manterá a

privacidade.

3º Mais tarde, o estudante deve envolver-se pessoalmente com a tomada de caso.



Deve-se encontrar um equilíbrio entre a necessidade da informação exata, a sensibilidade para com

o que o paciente está verdadeiramente expressando, o estabelecimento de uma comunicação que

possibilite ao paciente sentir-se suficientemente à vontade para compartilhar seus sentimentos e

experiências mais íntimas.

5º pg. 244

Nunca esquecendo que “Cada entrevistador possui uma personalidade única e, por conseguinte um

estilo único de conduzir uma entrevista, e cada paciente exige uma abordagem individual”.

6º Pg.244 – Também é uma experiência valiosa para o paciente, pois é um momento em que ele tem

oportunidade de examinar conscientemente os pontos mais cruciais e íntimos de sua vida.

7º Pg.245

Qual é o propósito da Entrevista?

É chegar de forma acurada à totalidade dos sintomas significativos para o paciente em todos os 3

níveis.

A tomada de caso na homeopatia é uma arte

8ª Pg.246

A entrevista homeopática se focaliza?

No paciente

Mas, no paciente como um todo e não apenas no problema físico imediato.

Não deve haver nenhuma implicação de julgamento por parte do médico.

O homeopata deve “viver a experiência do paciente”. Não é se colocar no lugar do paciente, mas o

de perceber a experiência do paciente em seu próprio contesto.

9º Pg249

O processo fundamental da Homeopatia?

É a combinação dessas duas imagens vividas ou essenciais

10º Pg.250

A entrevista Começa?

“Lei da menos valia”

1º Falam dos males físicos e apresentam exames ( menos valia) Deixe falar e tome nota.

2º O que mais?

3º Fazer uma revisão do que foi apresentado obtendo os detalhes importantes para a homeopatia

Localização exata de cada sintoma, sua sensação exata, a duração, o momento característico do

agravamento, quantos meses ou anos já dura, e as modalidades com relação a coisas como calor e

frio, mudança de temperatura, atividade ou repouso, posição, relação a fricção ou pressão, etc.

4º Quando eles ocorreram?

5º Houve algum acontecimento importante na vida do paciente na época do aparecimento dos

sintomas?

• O que é importante Observar:

• Todos ao choques mentais e emocionais.

• Todas as doenças principais que afetam a saúde geral ( venéreas, infecciosas, etc...).

• Todos os tratamentos supressivos ( corticóides, pílulas natalidade, hormônios

tireoide, tranquilizantes e antibióticos).

• Reações as vacinas administradas. Todas reunidas em sequencia cronológicas. (=

mostra o desenvolvimento patológico atual).

6º O passo seguinte é fazer perguntas com relação às preocupações típicas da sintomatologia

homeopática.

1 – Tolerância à temperatura, à umidade, às mudanças de tempo, ao sol, ao tempo nebuloso, ao

vento, às corentes, aos ambientes fechados, etc.

2 – Mudanças que ocorrem em determinados momentos do dia ou da noite e, também, durante

determinadas estações.

3 – A qualidade do sono (se é calmo ou irrequieto),  a posição no sono, as horas em que acorda e

suas razões, necessidade de cobertas sobre as diversas partes do corpo, se a janela deve

permanecer aberta ou fechada, etc. Sonhos mais comuns, sonambulismo, sons ou gestos peculiares

durante o sono, etc.

4 – Apetite, sede, desejos por determinados alimentos, aversões e irritações causadas por alimentos.

5 – Desejo sexual, satisfação sexual e inibições ou obsessões particulares relacionadas com a

sexualidade.

6 – O funcionamento dos diversos sistemas do corpo: endócrino, circulatório, gastrointestinal,

eliminador, respiratório, cutâneo, etc. Com relação às mulheres, deve-se elaborar a história da

função menstrual e da gravidez.

7 – A qualidade geral da energia disponível para o funcionamento da vida diária e sob várias

circunstancias.

8 – Limitações emocionais: ansiedades especificas, medos ou fobias, depressão, apatia, falta de

autoconfiança, irritabilidade, etc.

9- A qualidade da vida do paciente na relação com  as pessoas amadas, com a família e os colegas

10 – Sintomas mentais, como memória fraca, incapacidade para concentrar-se ou compreender,

estados de delírio ou de alucinação, paranóia.

Esses sintomas devem ser elaborados numa imagem viva.

Como você se descreveria?

 Como os outros o veem em relação a isto?

Parecido com o que?

Pode dar um exemplo concreto?

Você falou em dor,  poderia falar mais detalhadamente como sente esta dor?

Perguntas diretas e hipotéticas devem ser evitadas.

Paciente Crônico

Abrigam no seu intimo sentimentos, pensamentos ou experiências que o envergonham e lhes

causam grande embaraço.

Essas imagens escondidas, sentimentos ou medos, são da maior importância para o homeopata =

porque são a expressão da atividade do mecanismo de defesa nos graus mais profundos do

organismo

Só quando emerge ai sim selecionado o medicamento que atinja o recessos mais profundos do

mecanismo de defesa e provoque a cura.

Repertorizar pela técnica matemática

Ou pela técnica da Noxa