terça-feira, 1 de setembro de 2015

A Amazônia, o Avaaz e os equilibristas.

A Amazônia, o Avaaz e os equilibristas.

Chamo de equilibristas, brincando, a todas aquelas pessoas que estudam ou praticam a homeopatia, almejando intensamente ajudar os seres vivos a reencontrarem o equilíbrio energético, físico e mental. Ajudá-los a recuperar a saúde, enfim...




Sabemos, e muito bem, que as causas do adoecimento inúmeras vezes são afetivo-amoroso-emocionais, sócio-econômicas e também, ambientais.

Tantas depressões, suicídios, violências inúmeras e multiformes e inumeráveis envenenamentos.

Claro que há outras razões mais. Não pretendo aqui esgotar o tema, nem muito menos.

A Amazônia é esta imensidão verde que está sendo implacavelmente posta abaixo, em velocidade espantosa, pela ambição da soja, do gado e da madeira, entre outras.

Gastemos um minuto imaginando a variedade da vida em torno de cada árvore centenária. Quantas árvores são/eram? Quantas drogas milagrosas estão passando diretamente à extinção e ao esquecimento?

E destruir a floresta é atentar contra o regime pluviométrico em várias partes do mundo.

Os governos seguem a lógica delirante das grandes empreiteiras que financiam suas campanhas eleitorais, e em lugar de plantar as árvores certas para trazer de volta a chuva, constroem dutos enormes e bilionários, na ilusão de roubar água daqui para serví-la ali.

Ernst Götsch mudou o clima de algumas regiões do semi-árido brasileiro, ensinando a plantá-las, as árvores certas.

Os israelenses fizeram o mesmo em extensões desérticas, lembram? E até Brasília, poucos anos depois da fundação, recebeu milhoẽs de árvores para amenizar a secura extrema do cerrado que até retorce a vegetação.

O Avaaz é uma vedete desta grande onda libertária que a internet trouxe consigo, afrouxando a ditadura dos media, transformando cada ser humano em um potencial Gutemberg e permitindo muito mais e melhor participação da cidadania.

Imaginem que o Avaaz tem 41.000.000 (quarenta e um milhões) de pessoas, de todo o mundo, em seu cadastro de e-mails.

Tem feito campanhas as mais justas e meritórias, em defesa de animais em extinção, das crianças, das mulheres, das pessoas escravizadas e agora prepara uma manifestação mundial, em 29 de novembro, pelo banimento dos combustíveis fósseis, que são os responsáveis pelo terrivelmente perigoso efeito estufa.

E recebi, estes dias, como habitualmente, um convite do Avaaz para assinar mais uma petição, que me deixou preocupado, como aliás, escrevi a seus líderes.

A petição, que também achei muito interessante, propõe a criação de um parque transnacional, do tamanho de duas Repúblicas da França, a ser protegido irrepreensívelmente pelos países amazônicos.

Até aí achei maravilhoso: uma imensa área de floresta, intocável, é uma idéia reconfortante para uma humanidade que tem pesadelos com as motoserras.

A transnacionalidade desta é que me deixou preocupado, lembrando-me de casos como o da "Reserva Raposa Serra do Sol", que ficou sob um status jurídico tal, que as autoridades brasileiras e os brasileiros "brancos" já lá não podem entrar, mas adivinhem quem está lá, subornando os indígenas e contrabandeando minérios estratégicos de avião?

Já prestou atenção à posição da reserva, no mapa? Que tal fazer isto?

Pois é, se os países da região assumirem a responsabilidade, me parece magnífico. Agora, se ficarmos sob a tutela de nações extra subcontinentais, a nos dizer se estamos certos ou errados e finalmente assumindo o controle, me parece que entraremos em mais uma fria...

Os ditos países desenvolvidos arrasaram suas reservas florestais, lembremo-nos! São os principais compradores de tudo que se destrói e se produz na Amazônia.

É verdade que alguns deles reconstruíram algumas reservas.

Avisei ao pessoal do Avaaz que levaria a discussão a público e é humildemente o que estou fazendo.

Obrigado por sua atenção! É um prazer escrever para você!





Clique para ver os vídeos! A Dra. Maria Clara R. Hillmann, proprietária da farmácia Milligramm, no coração da Lagoa da Conceição, aqui em florianópolis, gentilmente nos permitiu gravar alguns exemplos rápidos de manipulação homeopática. A farmacêutica ressalva que o objetivo destes vídeos "é explicar como os remédios homeopáticos são manipulados, e não incentivar sua manipulação em casa." Cabe registrar que, por motivos óbvios, as gravações foram feitas fora do laboratório propriamente dito.