sexta-feira, 11 de setembro de 2015

Depoimentos sobre tratamentos com homeopatia (De Ecomedicina)



JOSÉ CASTELLO, JORNALISTA E ESCRITOR

Sempre fui muito cético em relação à homeopatia. Sempre a associei, admito, mais ao esoterismo do que à medicina. Até que, em torno dos 40 anos de idade, comecei a ter, repentinamente, sucessivas crises de bronquite.

Tive fortes crises bronquite quando menino, em torno dos 8 a 12 anos de idade, mas delas me livrei na pré-adolescência, graças a uma "vacina" (pelo menos assim relatava meu pai) e julguei que a doença nunca mais voltaria.

Pois, cerca de 30 anos depois, ela voltou. Os médicos a que recorri na ocasião me prescreveram fortes medicamentos, com efeitos colaterais bastante desagradáveis. Tomei-os com todo o rigor. Nenhum deles funcionou. À noite, apesar dos remédios, não conseguia me deitar, pois não podia respirar. Passei várias noites em claro, sentado em uma poltrona, tentando, sem sucesso, dormir.

Até que, vendo minha exaustão, uma amiga sugeriu que eu procurasse uma médica homeopata, Dra Sheila Maria Franco Costa, que tratara, com sucesso, da bronquite de seu filho. Sem acreditar muito na eficácia do tratamento, ainda muito cético, mas oprimido pela força da doença, marquei a consulta.

Depois de uma cuidadosa conversa de hora e meia, a Dra. Sheila me prescreveu uma dose determinada de Arsenicum Album. Fui à farmácia indicada, encomendei o remédio. Lembro que, ao receber aquela caixinha de papelão, cheia de minúsculos envelopes de Arsenicum, achei tudo muito frágil, muito precário. Desanimado, quase joguei o remédio no lixo. Mas, para minha sorte, resolvi seguir em frente.

Ainda cheio de suspeitas, tomei a primeira dose antes de me deitar. Comecei a noite em minha poltrona. Mas, algumas horas depois, eu já estava na cama, deitado e em sono profundo. A bronquite desapareceu, como que por magia! E não voltou mais. Não preciso dizer que segui o tratamento rigidamente até o fim.

Lembro que comentei minha inacreditável experiência com amigos, e todos falaram de minha vulnerabilidade às influências, de minha ingenuidade e até de minha hipocondria. Ninguém podia acreditar em meu relato, que parecia sempre uma fantasia, ou resultado de algum exagero, ou, pelo menos, de um mal-entendido.

Tratei-me durante muitos anos, sempre com sucesso, com a Dra. Sheila. Só a "abandonei" quando troquei o Rio de Janeiro por Curitiba, onde vivo até hoje. Aqui, já me tratei com dois homeopatas da cidade e nos dois casos fiquei bastante satisfeito. Mas nada se compara à experiência inacreditável que tive com a Dra. Sheila e seu Arsenicum Album.

A propósito: há muitos anos não volto a um homeopata. Está na hora de fazer isso!



ANDREA ERNEST, FLAUTISTA

“Eu tenho uma experiência muito positiva com a Homeopatia, apesar de, infelizmente, não ser metódica e persistente o suficiente para manter o tratamento. Mas com o filho a coisa muda de figura, não é? Foi pensando e agindo pelo bem-estar de Miguel que procurei o tratamento homeopático para ele, numa ocasião em que, na infância, ele começou a desenvolver determinados tiques faciais e gestuais. O tratamento foi super bem-sucedido e os tiques desapareceram. Por esta razão, eu apoio o uso de Homeopatia, na certeza de sua eficácia. E prometo a mim mesma voltar ao meu tratamento antialérgico.”




JOYCE MORENO, CANTORA

“Fui criada desde a infância como usuária de Homeopatia. Provavelmente por isso nunca tive as chamadas doenças infantis que tanto assombravam as outras crianças e que, na época, nem todas dispunham de vacina. Sempre tive ótima saúde e tenho até hoje.

No final de 1977, minha filha, então com 5 anos, adoeceu gravemente. Ela e outras crianças do nosso círculo de relações foram vítimas de uma espécie de surto bacteriano - por estafilococos - que iniciava com uma infecção na garganta e acabava em febre reumática, comprometendo os movimentos das pernas.

O tratamento indicado pela alopatia era simplesmente 9 anos de antibióticos, direto! Outra mãe conhecida nossa optou pelo uso de cortisona, e a criança passou anos com efeitos colaterais.

Eu fiz a opção pela homeopatia, que todos disseram ser ‘uma loucura’, ‘um risco’. Em seis meses minha filha estava curada, isso comprovado por todos os hemogramas. O pediatra que a atendia, catedrático da UFRJ, chegou a me dizer: ‘se eu estivesse começando a carreira agora, iria estudar Homeopatia. Não entendo como eles fazem isso!’.

Vamos, então, torcer para que o SUS mude sua posição!”

(Foto: Leonardo Aversa)



CHICO CARUSO, CHARGISTA E CARICATURISTA

"A medicina homeopática, por sua preocupação com a natureza, humana ou mineral e vegetal possui uma sabedoria que a torna uma alternativa salutar aos tratamentos convencionais. Quando pequeno, meu filho curou uma diarréia crônica nesta terapêutica. O pediatra, alopata, indicou o homeopata e quando soube do resultado, recomendou que déssemos graças a Deus".



DIRA PAES, ATRIZ

“Eu me trato com Homeopatia desde 1996, aconselhada por Simone Bava, minha amiga. Ela criou todos os filhos com Homeopatia, hoje ela trata os netos. Eu quero aprender cada vez mais sobre a filosofia do tratamento homeopático e vou adotar o tratamento homeopático para meu filho.”



SUELY MACHADO, DIRETORA E COREÓGRAFA DO GRUPO DE DANÇA 1º ATO

"Minha história com a Homeopatia começou quando tive a oportunidade de acompanhar um Encontro de Homeopatas, em Buenos Aires, por volta de 1987. Foi um privilégio conhecer os princípios, a filosofia, o conceito, enfim, os fundamentos da Medicina Homeopática.

Minha formação em Psicologia e especializações em Coreoterapia e Psicomotricidade, associadas a uma vivência artística de bailarina, musicista e atleta, me fez concluir que estes eram os princípios com os quais eu gostaria de compartilhar minha busca particular de equilíbrio e bem-estar.

Fui uma criança intensa, que convivia com crises de bronquite, e essa sensação ainda perdurava na passagem da adolescência para a vida adulta. A partir dessa época comecei a me tratar com Homeopatia, tendo uma melhoria que, a princípio, eu percebia como sendo do quadro respiratório, mas aos poucos fui observando mudanças significativas no meu dia a dia e na minha qualidade de vida. A Homeopatia passou a ser uma aliada, uma filosofia de vida. É a opção pela natureza, pelo autoconhecimento, pela saúde vista como uma escolha do modo de viver.

É uma opção pela coragem de ser você mesmo o agente de sua saúde. É conceber o médico como alguém que te orienta com conhecimento e sabedoria, mas a atitude de cura é de cada um. A Homeopatia não é uma medicina passiva, mas ativa, compartilhada, responsável. Menos agressiva e mais eficaz. Acompanhei o crescimento de dois filhos saudáveis graças a uma medicina preventiva que resultou em adultos saudáveis e conscientes de sua integração com a natureza.

Como bailarina, professora de dança, diretora de uma escola com 450 alunos e um Grupo Profissional de Dança posso dizer que fiz uma opção pela saúde e não pela doença.

Meu trabalho exige equilíbrio, harmonia, foco, consciência, disciplina e sabedoria para a árdua tarefa de se manter íntegro nesse mundo de contrastes e excessos. A Homeopatia me ajudou a equilibrar o sono, a alimentação, a respiração, a libido, e embora a luta continue, porque o processo é dinâmico e muitas vezes instável, pelo menos tenho a certeza de que estou mais próxima da natureza animal, vegetal, espiritual e orgânica da qual faço parte."


ROBERTO FREJAT, MÚSICO

"Estava cansado de ver meus filhos toda hora com um resfriado, um nariz escorrendo, e ter de dar remédios tão fortes, em que só de ler a bula você já tem medo dos efeitos colaterais que eles podem provocar. A Homeopatia mantém a saúde da família regulada, mas algumas alergias e alguns acessos de asma do meu filho foram controlados de uma maneira eficaz."


ALESSANDRA NEGRINI

"A minha mãe me tratava com Homeopatia quando eu era pequena, e desde então eu uso medicamentos homeopáticos. Eu melhorei bastante das minhas alergias. Procuro fazer a mesma coisa com os meus filhos, uma menina e um menino, ela com três e ele com cinco anos. Eles não usam medicamentos alopáticos. Usamos um remédio único para cada um e conseguimos nos virar muito bem somente com a Homeopatia. Minha filha tem asma, e posso dizer que ela melhorou 80% com o tratamento homeopático."


AROEIRA, CARTUNISTA

"Meus filhos, Alice, de 26 anos, e André, de 16, usam desde criança. O André tinha alergias respiratórias e alimentares muito fortes, e a medicina convencional não sabe lidar com essas questões. Resolvemos adotar a Homeopatia e funcionou muito bem. Ele entrava em um processo de acidose por causa da intolerância alimentar. Muitas vezes tinha que correr ao hospital, mas não era medicado. Era só para se hidratar. A alopata diagnosticou o problema e disse que não tinha muito o que fazer. Não era uma questão de remédio, mas de dieta rigorosa.

Para o tratamento dele, optamos por uma homeopata com formação alopata, para recorrermos aos dois métodos, caso necessário. A ideia era usar algo menos agressivo, porque o moleque já era muito fraquinho por causa das crises alérgicas. A Alice também usava a Homeopatia para tratar qualquer problema de saúde eventual. Hoje, ela também usa a alopatia. Os dois estão muito saudáveis. Graças a Deus."


NACHBIN, JORNALISTA

"Sou um grande defensor da Medicina Homeopática. Combina com valores e filosofias sobre os quais sempre gosto de pensar – harmonia, holismo, equilíbrio, budismo, paciência, persistência, consciência. Acho formidável toda e qualquer iniciativa de se levar a Medicina Homeopática a todos os segmentos da população.

Trato-me com Homeopatia desde janeiro de 1989. A Homeopatia é um divisor de águas, sem exagero, na minha história. Ainda no início de 1989, fiz uma breve viagem de passeio aos Estados Unidos. E me lembro bem que aproveitei pouco porque fiquei gripado uma vez mais. Um amigo, que viajava comigo, então sugeriu que eu partisse para a opção da Homeopatia. Eu nunca tinha pensado a respeito. Ele me viu, na viagem, com remédio para o nariz, para a cabeça, para a garganta, para dores no corpo… E, aqui no Rio de Janeiro, ele me via gripado todo mês.

Voltei e me aconselhei com a minha irmã, recém-formada em Medicina. Ela me indicou o Dr. Hylton Luz. Com ele me consulto e me trato desde então. O resultado tem sido excelente. Quando comecei, claro que não houve mudança imediata. Foi necessária uma dose boa de persistência. Por dois ou três meses, a frequência das dores de garganta mudou pouco ou nada. Deixei de recorrer à Alopatia. Foi uma fase difícil, mas, lá pelo meio do ano, comecei a perceber progressos. A partir dali, mês a mês, melhorei a minha saúde de forma espantosa.

A Homeopatia foi tão importante para mim, que me deu confiança para tomar a decisão de botar uma mochila nas costas e sair para a vida. Fui morar em Londres, depois perambulei pela Ásia, em seguida montei casa em São Francisco, na Califórnia. Acabei passando cinco anos fora do Brasil. Antes, por incrível que pareça, eu via a saúde como uma vulnerabilidade minha. ‘Como vou viver sozinho em Londres, me submeter a trabalhos pesados, num clima frio daqueles, se vivo gripado?’. Esta era uma questão. Talvez até A Questão.

Curioso como, pouco a pouco, a minha saúde virou uma grande aliada no meu trabalho como jornalista-documentarista – que é tão braçal quanto de criação."