JOSÉ CASTELLO, JORNALISTA E ESCRITOR
Tive fortes crises bronquite quando menino, em torno dos 8 a 12 anos de idade, mas delas me livrei na pré-adolescência, graças a uma "vacina" (pelo menos assim relatava meu pai) e julguei que a doença nunca mais voltaria.
Pois, cerca de 30 anos depois, ela voltou. Os médicos a que recorri na ocasião me prescreveram fortes medicamentos, com efeitos colaterais bastante desagradáveis. Tomei-os com todo o rigor. Nenhum deles funcionou. À noite, apesar dos remédios, não conseguia me deitar, pois não podia respirar. Passei várias noites em claro, sentado em uma poltrona, tentando, sem sucesso, dormir.
Até que, vendo minha exaustão, uma amiga sugeriu que eu procurasse uma médica homeopata, Dra Sheila Maria Franco Costa, que tratara, com sucesso, da bronquite de seu filho. Sem acreditar muito na eficácia do tratamento, ainda muito cético, mas oprimido pela força da doença, marquei a consulta.
Depois de uma cuidadosa conversa de hora e meia, a Dra. Sheila me prescreveu uma dose determinada de Arsenicum Album. Fui à farmácia indicada, encomendei o remédio. Lembro que, ao receber aquela caixinha de papelão, cheia de minúsculos envelopes de Arsenicum, achei tudo muito frágil, muito precário. Desanimado, quase joguei o remédio no lixo. Mas, para minha sorte, resolvi seguir em frente.
Ainda cheio de suspeitas, tomei a primeira dose antes de me deitar. Comecei a noite em minha poltrona. Mas, algumas horas depois, eu já estava na cama, deitado e em sono profundo. A bronquite desapareceu, como que por magia! E não voltou mais. Não preciso dizer que segui o tratamento rigidamente até o fim.
Lembro que comentei minha inacreditável experiência com amigos, e todos falaram de minha vulnerabilidade às influências, de minha ingenuidade e até de minha hipocondria. Ninguém podia acreditar em meu relato, que parecia sempre uma fantasia, ou resultado de algum exagero, ou, pelo menos, de um mal-entendido.
Tratei-me durante muitos anos, sempre com sucesso, com a Dra. Sheila. Só a "abandonei" quando troquei o Rio de Janeiro por Curitiba, onde vivo até hoje. Aqui, já me tratei com dois homeopatas da cidade e nos dois casos fiquei bastante satisfeito. Mas nada se compara à experiência inacreditável que tive com a Dra. Sheila e seu Arsenicum Album.
A propósito: há muitos anos não volto a um homeopata. Está na hora de fazer isso!
ANDREA ERNEST, FLAUTISTA
JOYCE MORENO, CANTORA
No final de 1977, minha filha, então com 5 anos, adoeceu gravemente. Ela e outras crianças do nosso círculo de relações foram vítimas de uma espécie de surto bacteriano - por estafilococos - que iniciava com uma infecção na garganta e acabava em febre reumática, comprometendo os movimentos das pernas.
O tratamento indicado pela alopatia era simplesmente 9 anos de antibióticos, direto! Outra mãe conhecida nossa optou pelo uso de cortisona, e a criança passou anos com efeitos colaterais.
Eu fiz a opção pela homeopatia, que todos disseram ser ‘uma loucura’, ‘um risco’. Em seis meses minha filha estava curada, isso comprovado por todos os hemogramas. O pediatra que a atendia, catedrático da UFRJ, chegou a me dizer: ‘se eu estivesse começando a carreira agora, iria estudar Homeopatia. Não entendo como eles fazem isso!’.
Vamos, então, torcer para que o SUS mude sua posição!”
(Foto: Leonardo Aversa)
CHICO CARUSO, CHARGISTA E CARICATURISTA
DIRA PAES, ATRIZ
SUELY MACHADO, DIRETORA E COREÓGRAFA DO GRUPO DE DANÇA 1º ATO
Minha formação em Psicologia e especializações em Coreoterapia e Psicomotricidade, associadas a uma vivência artística de bailarina, musicista e atleta, me fez concluir que estes eram os princípios com os quais eu gostaria de compartilhar minha busca particular de equilíbrio e bem-estar.
Fui uma criança intensa, que convivia com crises de bronquite, e essa sensação ainda perdurava na passagem da adolescência para a vida adulta. A partir dessa época comecei a me tratar com Homeopatia, tendo uma melhoria que, a princípio, eu percebia como sendo do quadro respiratório, mas aos poucos fui observando mudanças significativas no meu dia a dia e na minha qualidade de vida. A Homeopatia passou a ser uma aliada, uma filosofia de vida. É a opção pela natureza, pelo autoconhecimento, pela saúde vista como uma escolha do modo de viver.
É uma opção pela coragem de ser você mesmo o agente de sua saúde. É conceber o médico como alguém que te orienta com conhecimento e sabedoria, mas a atitude de cura é de cada um. A Homeopatia não é uma medicina passiva, mas ativa, compartilhada, responsável. Menos agressiva e mais eficaz. Acompanhei o crescimento de dois filhos saudáveis graças a uma medicina preventiva que resultou em adultos saudáveis e conscientes de sua integração com a natureza.
Como bailarina, professora de dança, diretora de uma escola com 450 alunos e um Grupo Profissional de Dança posso dizer que fiz uma opção pela saúde e não pela doença.
Meu trabalho exige equilíbrio, harmonia, foco, consciência, disciplina e sabedoria para a árdua tarefa de se manter íntegro nesse mundo de contrastes e excessos. A Homeopatia me ajudou a equilibrar o sono, a alimentação, a respiração, a libido, e embora a luta continue, porque o processo é dinâmico e muitas vezes instável, pelo menos tenho a certeza de que estou mais próxima da natureza animal, vegetal, espiritual e orgânica da qual faço parte."
ROBERTO FREJAT, MÚSICO
ALESSANDRA NEGRINI
AROEIRA, CARTUNISTA
Para o tratamento dele, optamos por uma homeopata com formação alopata, para recorrermos aos dois métodos, caso necessário. A ideia era usar algo menos agressivo, porque o moleque já era muito fraquinho por causa das crises alérgicas. A Alice também usava a Homeopatia para tratar qualquer problema de saúde eventual. Hoje, ela também usa a alopatia. Os dois estão muito saudáveis. Graças a Deus."
NACHBIN, JORNALISTA
Trato-me com Homeopatia desde janeiro de 1989. A Homeopatia é um divisor de águas, sem exagero, na minha história. Ainda no início de 1989, fiz uma breve viagem de passeio aos Estados Unidos. E me lembro bem que aproveitei pouco porque fiquei gripado uma vez mais. Um amigo, que viajava comigo, então sugeriu que eu partisse para a opção da Homeopatia. Eu nunca tinha pensado a respeito. Ele me viu, na viagem, com remédio para o nariz, para a cabeça, para a garganta, para dores no corpo… E, aqui no Rio de Janeiro, ele me via gripado todo mês.
Voltei e me aconselhei com a minha irmã, recém-formada em Medicina. Ela me indicou o Dr. Hylton Luz. Com ele me consulto e me trato desde então. O resultado tem sido excelente. Quando comecei, claro que não houve mudança imediata. Foi necessária uma dose boa de persistência. Por dois ou três meses, a frequência das dores de garganta mudou pouco ou nada. Deixei de recorrer à Alopatia. Foi uma fase difícil, mas, lá pelo meio do ano, comecei a perceber progressos. A partir dali, mês a mês, melhorei a minha saúde de forma espantosa.
A Homeopatia foi tão importante para mim, que me deu confiança para tomar a decisão de botar uma mochila nas costas e sair para a vida. Fui morar em Londres, depois perambulei pela Ásia, em seguida montei casa em São Francisco, na Califórnia. Acabei passando cinco anos fora do Brasil. Antes, por incrível que pareça, eu via a saúde como uma vulnerabilidade minha. ‘Como vou viver sozinho em Londres, me submeter a trabalhos pesados, num clima frio daqueles, se vivo gripado?’. Esta era uma questão. Talvez até A Questão.
Curioso como, pouco a pouco, a minha saúde virou uma grande aliada no meu trabalho como jornalista-documentarista – que é tão braçal quanto de criação."