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Toda a humanidade tem uma bagagem em comum em seu inconsciente coletivo.
Nele estão mergulhados os símbolos comuns a todos nós, independente de qualquer cultura ou religião.
Os Arquétipos são comuns a toda humanidade, e se expressam através de mitos, lendas, sonhos, em linguagem simbólica. O símbolo é uma roupagem do Arquétipo.
O arquétipo é uma energia abstrata que se veste de algo concreto (símbolo) para ser percebido por todos nós.
Como se o símbolo fosse a carne, e o arquétipo o espírito da coisa.
Quando prescrevemos um remédio homeopático temos a idéia de seu símbolo e do que está por detrás dele, ou seja, seu arquétipo.
Cada pessoa tem uma estrutura psíquica com uma determinada configuração arquetípica, em várias camadas:
Coletivas = civilização, raça, ocidente/oriente
Pessoais = ancestrais, família atual, bagagem inata
Nesta configuração está o resumo de nossa (s) vida (s), a nossa história individual; através delas teremos uma maneira x,y,z de atuar na vida. Isto não é determinante, mas sim um apoio, um esqueleto.
Sobre isto estarão a nossa consciência e livre arbítrio, e estes é que farão as coisas acontecerem.
Esta idéia nos lembra o potencial de nossos cromossomas, que nos dão uma tendência genética, mas que não determinam a nossa vida.
Nós como consciência temos sempre a última palavra, mas a tendência está lá.
O estudo da trama arquetípica permite o auto-conhecimento; se conhecermos estas camadas que existem dentro de nós e aprendermos a ler o seu simbolismo, entenderemos um pouco mais como somos e funcionamos.
Assim, todo indivíduo tem possibilidade de reconciliar os elementos conflitantes de sua personalidade; pode chegar a um equilíbrio que o faça de fato um ser humano, e também verdadeiramente o seu próprio dono.
O ser humano é por natureza ambivalente, feito de luz e de trevas, de masculino e feminino, de bondade e crueldade; o conflito é então inerente à sua vida psíquica até que consiga a transcendência da dualidade e tenha a experiência plena da unidade: a mesma sensação que experimentamos em um orgasmo ou em um êxtase espiritual (samadhi), e que corresponde à manifestação do "self", ser interno, o "Eu" maior - uma unidade que se polariza para poder se manifestar.
O termo "arquétipo" vem do grego archetypos sendo: arche = princípio, causa, origem typos = marca, forma Isto quer dizer qual a nossa vida psíquica é regida por princípios inerentes à própria natureza da "psique" (todas as nossas emoções estão subordinadas à uma configuração arquetípica, que é natural e própria).
Os arquétipos não são marcas ou fatores dinâmicos, princípios formadores da vida.
São leis e estruturas básicas de nossa vida.
Antigamente
essas dominantes universais do ser humano eram expressas e vividas
de maneira espontânea nos mitos, nos ritos litúrgicos, e nas diversas
filosofias. E com isto as pessoas tinham muito melhor acesso a seu
mundo interior. Credo de Laurence "Eis aquilo em que creio: que eu
sou eu que minha alma é uma floresta sombria que o que conheço é apenas
uma pequena clareira na floresta que deuses estranhos, estranhos deuses,
vão da floresta para a clareira do eu conhecido, e depois se afastam
que devo ter a coragem de deixá-los ir e vir que não deixarei jamais
o meu pequeno ego me dominar, mas sempre tentarei reconhecer os deuses
que estão em mim, a eles me submeter, assim como àqueles que estão
em outros homens e outras mulheres."
Em determinada época de nossas vidas urge o conhecimento de si mesmo para virar gente, no sentido de reconhecimento da bagagem ancestral, da família, a bagagem inata. E desta mistura tentar perceber
Quem é o EU?, e viver a vida.
Uma falha neste reconhecimento provoca uma fenda, uma ruptura, uma doença. Qualquer um de nós pode facilmente verificar que existe em nossas vidas um conflito entre aventura e disciplina, mal e virtude, liberdade e segurança. Uma ambivalência que nos atormenta, e para a qual parecemos nunca encontrar resposta.
Existe, no entanto, uma resposta. Há um ponto de encontro entre a contenção e a liberação, e vamos achá-lo nos ritos de iniciação.
Estes ritos podem tornar possível ao indivíduo a união de suas forças de oposição, permitindo-lhe alcançar um equilíbrio duradouro em sua vida.
Os ritos porém, aplicam-se à determinadas fases da vida de uma pessoa, que se não forem apropriadamente
Compreendidas e traduzidas em uma nova maneira de vida, fazem com que o momento escape, tal como nos trânsitos astrológicos.
A iniciação é essencialmente um processo que começa com um rito de submissão, seguido de um período de contenção, a que sucede um outro rito, de libertação.
Adriana Gaia
Em determinada época de nossas vidas urge o conhecimento de si mesmo para virar gente, no sentido de reconhecimento da bagagem ancestral, da família, a bagagem inata. E desta mistura tentar perceber
Quem é o EU?, e viver a vida.
Uma falha neste reconhecimento provoca uma fenda, uma ruptura, uma doença. Qualquer um de nós pode facilmente verificar que existe em nossas vidas um conflito entre aventura e disciplina, mal e virtude, liberdade e segurança. Uma ambivalência que nos atormenta, e para a qual parecemos nunca encontrar resposta.
Existe, no entanto, uma resposta. Há um ponto de encontro entre a contenção e a liberação, e vamos achá-lo nos ritos de iniciação.
Estes ritos podem tornar possível ao indivíduo a união de suas forças de oposição, permitindo-lhe alcançar um equilíbrio duradouro em sua vida.
Os ritos porém, aplicam-se à determinadas fases da vida de uma pessoa, que se não forem apropriadamente
Compreendidas e traduzidas em uma nova maneira de vida, fazem com que o momento escape, tal como nos trânsitos astrológicos.
A iniciação é essencialmente um processo que começa com um rito de submissão, seguido de um período de contenção, a que sucede um outro rito, de libertação.
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