sábado, 3 de outubro de 2015

Double duplo 1 How do I cope with my loss? 2 A homeopatia busca contra-atacar os males com o mesmo “veneno” que os provoca, com medicamentos mais leves e mais baratos

How do I cope with my loss?

  Daxa Vaishnav 

Thus spake the Buddha:
“1. The cause of all suffering is sorrow.
2. The cause of all sorrow is expectation and attachment.
3. It is possible to end suffering if you can detach yourself from your attachments and desires.
4. The way to the cessation of suffering is to follow his Noble Eight-fold path.”
However, that is a very difficult thing to do in reality. It has never been easy to control one’s emotions. The humand mind has two aspects- the intellect and the emotions. Very few of us can successfully use the intellect to control our emotions. Some of the commonest causes of emotional upheavals are loss of an object of desire and loss of someone you love- either to another person or to death. Death is inevitable and you cannot change that part of your destiny. Other losses could be prevented but we are not always very successful.
We have many clients who come to us with the stress that comes from such a loss. They feel lost, sad, depressed and don’t know how to move on with their life. As homeopaths, we can and always help them cope with this loss. The key is to find out what has caused this grief and what is the manifestation of this grief. A homeopath is a patient listener and a keen observer and will find clues from the patient’s emotional and physical symptoms that would help in the selection of the remedy.
We have often had to help patient’s recover from a business loss. The homeopathic remedy Hyoscyamus often comes to the rescue, especially if the person has become sleepless. He has now become suscpicious about others, is jealous and envious. He can be confused and often cannot think easily. this remedy has also been used by us when there has been a disappointment in love and the person becomes extremely jealous to the point of harboring thoughts of killing.
When there have been one death after another in the family, Ambra grisea is the remedy that may be indicated.
Ignatia, however, would be the first remedy in all persons who have a lot of grief either from a disappointment in love or from the death of a loved one. They are highly emotional and and nervous. They are extremely sad but this is a silent grief. They will not show their emotions to the others. At other times, the person needing Ignatia will have a lot of ‘hysterical’ manifestations.
For the chronic and long-lasting effects of grief, we would consider Natrum muriaticum.These persons are sad and depressed. They get irritable at trifles and cannot tolerate consolation. They are also prone to migraines.
The homeopathic remedy Acid phos, is also for the bad effects of loss- disappointments and deaths. However, the person becomes not only sad, but indifferent. He shuns all people and lies all alone. He cannot deal with adverse circumstances and becomes apathetic.
There are many more remedies like Aurum metallicum, Pusatilla, Staphysagria and Sepia that would be useful to help deal with one’s loss.
It is absolutely essential to deal with the loss and move on in life. Homeopathy can help you cope with this stressful situation. Remember that the mind has a very important role to play in the origin of many physical ailments. Diseases like high blood pressure, diabetes mellitus, bronchial asthma, psoriasis, irritable bowel syndrome, etc. all have their origins in the disturbed mental state. A recent Harvard Medical Blog underscores the importance of the stress caused by the death of a partner.
Homeopathy recognizes this and hence it becomes a useful modality in the management of psychosomatic diseases.
Note: A detailed history followed by constitutional treatment by a good and qualified  and best homeopathic doctor is necessary to treat the complaints that appear due to stress. It is not advisable to resort to self-medication for any disease. The above mentioned drugs are just a few of the remedies and are mentioned solely to create awareness about the efficacy of homeopathic medicines in dealing with loss.
For homeopathic consultation for your symptoms you may visit Homeopathic Healing or send an e-mail to office@drvaishnav.com to meet the Homeopathic Specialists.


A dose certa

Por Luciana Bento


Luís Carlos Betarello é homeopata há 30 anos. Devido ao caráter generalista da medicina homeopática, dentre os milhares de pacientes que tratou, e curou, estão casos de dependência de drogas como heroína até alergias e problemas na próstata

Para o doente desavisado, que procura desesperadamente a cura para sua enxaqueca, a conversa parece estranha: “Você prefere comidas doces ou salgadas?”; “A que horas costuma dormir?”; “Faz cocô todos os dias?”; “Consegue se lembrar de seus sonhos?”; “Qual a coisa que mais te incomoda no trabalho?”; “Tem boas lembranças de sua infância?” “É organizado ou bagunceiro?”... E a consulta continua, com o médico fazendo perguntas sem conexão aparente com a dor de cabeça. Para quem está acostumado com tratamentos rápidos e padronizados, essa sabatina – que pode durar horas – chega a incomodar. Afinal, o homeopata está empenhado em saber as causas da doença e não vai contentar-se com o relato superficial dos sintomas. Esse é só o começo de uma série de diferenças conceituais e práticas entre a medicina alopática, largamente utilizada no mundo ocidental, e a homeopática. A polêmica já dura mais de 200 anos.
A homeopatia só foi reconhecida no Brasil, como especialidade médica, em 1980. Mesmo depois de o Conselho Federal de Medicina regulamentar e fiscalizar o seu exercício ela ainda é considerada inócua e sem validade científica por muitos alopatas. Pudera. A maior parte das faculdades de Medicina nem sequer mantém a disciplina em seus cursos. Isso faz com que os jovens médicos saiam das universidades sem esclarecimentos básicos sobre esse método de tratamento criado pelo médico alemão Samuel Hahnemann no final do século 18.
“Quando eu resolvi me especializar em homeopatia, em 1972, havia entre os próprios professores da faculdade um desconhecimento generalizado sobre o tratamento. Tanto que o meu pedido foi negado por onze dos doze professores que faziam parte do conselho de admissão da Escola de Medicina e Cirurgia do Rio de Janeiro”, conta o médico Luís Carlos Betarello, homeopata que, nos últimos 30 anos, atendeu “uns 15 mil pacientes”. Devido ao caráter generalista da medicina homeopática, muitos médicos especializados são clínicos gerais. Por isso, dentre os casos tratados e curados por Betarello estão desde dependência de drogas como heroína até alergias e problemas na próstata.
Na raiz do preconceito em relação à homeopatia está a lógica do tratamento, totalmente diferente da alopatia. Na medicina tradicional, o princípio é o da cura pelos opostos. Assim, se a pessoa tem uma inflamação é tratada com antiinflamatório. Se está com febre, toma antitérmico, e assim por diante. Já a homeopatia, cujo nome vem do grego e remete a “dor ou sofrimento semelhante”, segue a lógica contrária. Substâncias que provocam os mesmos sintomas da doença podem curá-la. Esse conceito, criado por Hipócrates no ano 100 a.C., foi pesquisado e desenvolvido por Hahnemann entre 1790 e 1805. Ele provou sessenta drogas de fontes diferentes e estudou os sintomas que cada uma das substâncias causava no organismo – no seu próprio e nos de seus alunos.
Depois de ingerir uma substância que causa os mesmos sintomas da doença, o sistema imunológico se mobiliza e combate o mal com maior eficácia. É por isso que plantas venenosas como a beladona são utilizadas em tratamentos homeopáticos. Dependendo da quantidade ingerida, os frutos da beladona provocam dificuldade em engolir, garganta apertada, vômitos e delírios, podendo levar a pessoa ao coma e até à morte. Mas, transformada em remédio homeopático, com a substância diluída inúmeras vezes, a beladona cura os sintomas decorrentes do envenenamento: infecções com febre alta, delírios, garganta inflamada e sede crônica.
A eficácia, portanto, depende do preparo do remédio. O princípio utilizado é o da diluição e da dinamização da matéria-prima. São essas duas características que determinam a potência do remédio homeopático. Por exemplo: para produzir um remédio à base de arsênico (outra substância venenosa) com potência 6, é preciso diluir uma parte de arsênico em 99 partes de lactose ou álcool. Esta mistura passa por um processo de “dinamização” e é “sacudida” várias vezes. Neste caso a operação é repetida seis vezes. Se o remédio tem potência 30, quer dizer que o processo foi repetido trinta vezes, o que torna a substância mais diluída. Paradoxalmente quanto mais diluída, mais “potente” é a dose do remédio.
“É justamente a extrema diluição do medicamento que provoca tanta desconfiança por parte dos alopatas”, explica Betarello. “Depois de um certo ponto não existe mais nenhuma molécula da substância inicial. Isto fez com que a eficácia dos remédios homeopáticos fosse duramente questionada”, revela. No entanto, os resultados, pelo menos no tratamento de doenças crônicas como reumatismos, asmas, bronquites, rinites, alergias e enxaquecas, mostram que a homeopatia é tão ou mais eficaz do que os tratamentos alopáticos.
“Aos 2 anos meu filho teve uma alergia horrorosa. Apesar de tratá-lo com um dos melhores pediatras da cidade, não consegui descobrir as causas, tampouco resolver o problema. Ele acordava ensangüentado de tanto se coçar à noite, dava dó”, conta a advogada Agda de Arruda Barbosa. “Foi quando o levei ao homeopata que, depois da infindável sessão de perguntas, pediu um tipo especial de exame de fezes. Ele descobriu que a causa da alergia eram vermes que não podiam ser identificados em exames normais. Isto foi há 23 anos e, desde então, meu filho nunca mais teve qualquer problema alérgico. Foi a primeira boa surpresa que tive com a homeopatia. A segunda foi o tratamento para a bronquite da minha filha. Até o médico alopata dos meus filhos se ‘converteu’ à homeopatia”, conta.
Hoje em dia toda a família da advogada é adepta dos tratamentos homeopáticos: o marido, os três filhos, a mãe e o pai são tratados com as gotinhas na ponta da língua. A alopatia só é acionada quando absolutamente necessário. “É claro que não vamos tratar o paciente exclusivamente com remédios homeopáticos se o caso dele necessitar de uma operação. Quando isso acontece eu mesmo indico a cirurgia, que muitas vezes é a única forma de tratar o paciente”, explica o homeopata Betarello.
Sintoma X causaOutra característica importante da homeopatia é a forma individualizada com que os pacientes são tratados. Cada pessoa tem um remédio de fundo, único, que é prescrito de acordo com suas características físicas, emocionais e psicológicas. Esse é o motivo das perguntas não convencionais feitas na consulta, assemelhando-a a uma sessão de psicanálise. Exames clínicos são utilizados como apoio, mas nunca como a única forma de diagnóstico. Duas pessoas com sintomas semelhantes podem ser tratadas, com sucesso, utilizando remédios completamente diferentes. “É uma busca trabalhosa, muitas vezes é preciso testar vários remédios para descobrir a substância correta para o tratamento daquela pessoa”, explica o médico psiquiatra Pedro Carneiro.
Ele trabalha há dois anos com pacientes com doenças mentais, em um dos únicos programas da rede pública que utilizam a homeopatia no tratamento, o Centro de Atenção Psicossocial de Diadema (Capsi). Mesmo casos graves, como os surtos psicóticos, em que a pessoa tem delírios e alucinações, foram tratados com sucesso. “Conseguimos diminuir em até 70% a dosagem de antipsicóticos em vários pacientes. São medicamentos pesados, que produzem efeitos colaterais que causam sofrimento aos doentes. Com o uso da homeopatia o tratamento fica bem mais tranquilo”, explica. Em casos “leves” como depressão e síndrome de pânico os medicamentos alopáticos foram totalmente banidos do tratamento de seus pacientes. “Fazemos um atendimento ao doente e não à doença, a preocupação principal é com o indivíduo e não com o simples fim dos sintomas”, defende.
A homeopatia conta com um grande arsenal de medicamentos. E, apesar de ser um sistema terapêutico natural, não pode ser confundida com a fitoterapia (que utiliza remédios feitos à base de ervas). As matérias-primas dos mais de 3 mil remédios homeopáticos existentes vêm de origens tão diversas quanto a tintura de lula (Sépia) e o ouro (Aurum). Existem ainda remédios produzidos a partir do veneno da cobra surucucu (Lachesis), da anêmona (Pulsatilla), das abelhas (Apis), das conchas das ostras (Calcarea Carbonica) e do sal (Natrum).
Sem atravessadores
Outra coisa chama a atenção no tratamento homeopático: o preço dos remédios, muito mais baratos que os alopáticos. Um dos motivos, de acordo com a farmacêutica Amarilys de Toledo César, professora da Universidade de Guarulhos, é o fato de os grandes laboratórios farmacêuticos não atuarem neste mercado – ainda. Apesar da manipulação artesanal ainda prevalecer nas farmácias homeopáticas, grandes laboratórios estão de olho no mercado brasileiro. O maior deles, o francês Boiron, já anunciou sua vinda para o país. “Não pagamos royalties, nossos medicamentos são genéricos, não possuem marcas registradas, e a matéria-prima é relativamente barata”, explica. Na maioria das farmácias homeopáticas o medicamento é manipulado na hora. “O farmacêutico precisa de tempo, dedicação, conhecimento específico, local adequado, frascos de vidro, cânulas, estufa para inativar os frascos e não muito mais do que isto”, avalia Amarilys.
A média de preço de um remédio homeopático, que pode ser usado em um ou dois meses de tratamento, varia entre 5 e 30 reais. O preço depende mais da potência que da matéria-prima. No entanto, a consulta ao médico homeopata, que raramente atende em hospitais públicos e pouco aparece nas listas dos planos de saúde, costuma ser tão cara quanto a de um bom médico alopata, cerca de 120 reais, embora geralmente tenha duração mais longa.
Isso faz com que os tratamentos homeopáticos ainda não sejam tão difundidos entre a população mais carente, que depende da rede pública. “Daí a importância de programas como o da Prefeitura de Diadema, que é totalmente gratuito e atende basicamente a população de baixa renda”, diz o psiquiatra Pedro Carneiro, que também faz parte de um programa da Prefeitura de São Paulo, de apoio e tratamento de moradores de rua.
Uma boa notícia é que o Hospital das Clínicas de São Paulo pretende inaugurar seu ambulatório com atendimento feito por médicos homeopatas ainda este semestre. No entanto, poucos hospitais públicos mantêm estes profissionais em seus quadros. E, assim como o boicote nas faculdades, parte dessa responsabilidade é atribuída, pelos profissionais da área, à indústria farmacêutica.
Tanto que o uso da homeopatia no mundo começou a cair a partir da década de 30 do século passado, mesma época em que os grandes laboratórios farmacêuticos começaram a se firmar no mercado mundial. “Não há dúvidas de que a indústria farmacêutica pressionou faculdades e hospitais públicos a não utilizar tratamentos homeopáticos”, explica o médico Luís Carlos Betarello. “No século 19, vários hospitais e faculdades norte-americanos utilizavam este método. Hoje a homeopatia praticamente inexiste naquele país.”

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