The Psyche of a Terrorist
A lot of people, esp. mental health professionals, have come up with theories about the psyche of a terrorist. Why does one become a terrorist? What is going on inside his mind? What could be the mental make-up of this person?As homeopaths we have our theories too! We wonder what precipitates the change from a ‘normal’ peace-loving human being to a terrorist. If a terrorist visits a homeopath for treatment, the case history may reveal a lot of reasons behind his turning into a terrorist.
Perhaps there has been a history of the death of parents and friends at the hands of some organization or regime and now they want revenge. There may have been also a long history of domination, religious or otherwise, by a country or religious group and now this person has grown intolerant of the same. Some of these individuals may have changed over the years after a history of sexual abuse or rape in the past. Many of these individuals may be suffering from psychosis with delusional traits. They may have various fixed ideas that are difficult to change, e.g. a delusion that everyone is an enemy, or that he and his people are persecuted, or that he has been betrayed, or he has to murder. Gradually these thoughts seem to be a reality and then he has a desire to attack others; to kill. He becomes discontented and is estranged from society. There is a contempt for mankind and he develops a hatred for others and seeks revenge. This destructiveness is seen along with cowardice. The terrorist would resort to acts of violence against innocent individuals by planting explosive devices without ever exposing his personal identity. He may communicate with the media or the government through anonymous messages. One aspect of terrorism that is quite obvious is the underlying religious fanaticism. He calls himself an anarchist or a revolutionary or a martyr and he wants his religious beliefs to be heeded by the world. Using his religious fanaticism, he may incite others to join him in the senseless acts of terror. If such a person came to us and we saw some of these features in his history, we would think of giving him homeopathic medicines like Merc sol, Sulphur, Anacardium, Nux vomica or Staphysagria. These might hopefully change his outlook towards life and turn him into a humane human.If a terrorist is in custody and exhibits the symptoms described above, homeopathic medicines like Stramonium and Hyoscyamus may help control his delusions, make him less destructive and remove his hatred and intolerance for others and other religions. For homeopathic consultation for your symptoms you may visit Homeopathic Healing or send an e-mail to office@drvaishnav.com to meet the Homeopathic Specialists. Disclaimer: A detailed history followed by constitutional treatment by good and qualified homeopathic specialists is necessary to treat the complaints that appear during any disease. It is not advisable to resort to self-medication for any disease. The above-mentioned drugs are just a few of the remedies and are mentioned solely to create awareness about the efficacy of homeopathic medicines.
Homeopatia nas neuropatias da infância: relato de caso de Acidente Vascular Cerebral Neonatal
Maria de Fátima Cabana Marchi*
*Médica graduada pela Faculdade de Medicina da UFPE ( Universidade Federal de Pernambuco )
Mestre em Pediatria pela USP – RP ( Universidade de São Paulo – Ribeirão Preto )
Especialista em Homeopatia pelo Instituto Homeopático François Lamasson - Ribeirão Preto - SP
INTRODUÇÃO
A doença cérebro-vascular na população pediátrica, de modo semelhante à do adulto, apresenta como um dos mais comuns sintomas a hemiplegia, ocorrendo em 91 por cento dos casos, como relatou Dusser et al 24. No entanto, no período neonatal, devido à própria imaturidade do sistema nervoso central (SNC), freqüentemente se observam manifestações convulsivas apenas, que, em geral, são focais, podendo ser multifocais ou sutis (apnéias, desvio tônico dos olhos, de sucção, tremores, etc ) . Com o advento da TC e da Ressonância Magnética (RM), a doença isquêmica tem sido melhor reconhecida em recém-nascidos. Mas o diagnóstico de infarto cerebral é freqüentemente negligenciado por sua súbita apresentação. Muitos pacientes não apresentam nenhuma anormalidade no exame neurológico inicial ou apresentam uma mudança sutil do tônus no lado afetado. A evolução dessas crianças é muito variável: podem crescer com uma hemiplegia espástica evidente, ou desenvolver-se normalmente, apesar de grandes infartes. Muitos autores relatam altas freqüências de déficit motor residual – de 73 a 91 por cento dos pacientes 15.
Na infância, a etiologia dos acidentes vasculares difere da do adulto. Podem ser separados em doenças da carótida, as decorrentes de fontes cardioembólicas, e alterações da coagulação sangüínea. No período neonatal considera-se também a embolização placentária pelo ducto arterioso patente. Nas desordens de coagulação, os estados de hipercoagulabilidade podem levar à coagulação intravascular disseminada, por deficiência de proteína C, proteína S, ou antitrombina III, como na população adulta 15. Porém em muitos casos pediátricos, nenhuma causa é identificada. Principalmente no período neonatal, na maioria dos casos, a etiologia se mantém obscura. Não se consegue identificar causas metabólicas, nem infecciosas, nem traumáticas, nem mesmo a encefalopatia hipóxico-isquêmica e em muitos casos a pontuação do Apgar foi normal. 24
O diagnóstico, por sua vez, também é difícil, principalmente, nas primeiras horas de vida. É difícil distinguir o infarto cerebral da hemorragia cerebral, até porque as duas patologias estão freqüentemente associadas 8, embora algum resultado já se tenha com o ultrasom 29 e resultados ainda melhores se tenham com a ressonância magnética 24.
Nesses casos, também na terapia alopática clássica, é necessária a individualização de cada caso, para se avaliar as necessidades de cada doente, desde as funções vitais até os medicamentos anticonvulsivantes. Como na homeopatia este é um dos princípios básicos da terapêutica, uma individualização detalhada é extremamente importante para um bom resultado no tratamento. Mas, nem sempre é possível se conseguir detalhes tão apurados, como é necessário, na anamnese homeopática de um recém-nascido ou de um lactente jovem, pois o interrogatório detalhado, modalização, a qualificação e totalização de cada sinal e sintoma serão informados de forma subjetiva pelos responsáveis pela criança, que muitas vezes estão tão preocupados com o prognóstico da doença, que nem chegam a observar tais detalhes naquela idade.
APRESENTAÇÃO DE CASO CLÍNICO
S.R.A, 5 meses , sexo feminino .
Procurou o ambulatório em dez/2000, com história de ter apresentado tremores após cerca de 12 horas do nascimento. Em casa, nos primeiros meses de vida, ficava sempre com a mão esquerda fechada (abraçando o polegar), apresentando uma deficiência de força em todo hemicorpo esquerdo. Tinha tido boas condições de nascimento (Apgar: 9/10), evoluindo bem nas horas seguintes, exceto pelos tremores com investigação laboratorial negativa, inicialmente. Foi seguida por neurologista e aos 3 meses de vida começou a apresentar alterações no EEG (atividade paroxística epileptiforme, ponta-onda aguda, em região temporal posterior do hemicérebro à direita ), o que até então não fora observado, em exames anteriores. Até então, a criança não apresentara nenhuma manifestação convulsiva. Foi realizada Tomografia Computadorizada, que mostrou a existência de Porencefalia fronto-têmporo-parietal à direita, com hemiatrofia cerebral e assimetria do tronco cerebral em detrimento ao lado direito (degeneração Walleriana).A hipótese diagnóstica mais provável do ponto de vista neurológico era que a criança tivesse tido um acidente vascular cerebral intra –útero em torno do 4º mês de gestação, embora não houvesse nenhuma queixa da mãe nessa época de gravidez. Estava fazendo fisioterapia motora e os pais estavam procurando o ambulatório homeopático, com a esperança de dar à criança mais recursos para uma boa evolução.
I.S.D.A:
-Cólicas até os três meses de vida, que melhoravam quando a criança era carregada no colo.
-Negava outros sintomas dos demais aparelhos e sistemas.
Antecedentes:
Primeira filha do casal, a primeira gravidez da mãe, que foi desejada, embora não planejada. A gravidez não foi planejada, mas foi logo aceita e desejada, correu bem, pois a mãe tem boa saúde, embora relate que em torno do terceiro mês tenha ficado muito melancólica, chorosa, com muita saudade da mãe que mora em uma outra cidade próxima.
Nasceu com 37 semanas de gestação, de parto cesáreo. Foi tentada a indução do parto normal, sem sucesso. Teve Apgar: 9/10, pesou 3570g, mediu 50cm. Movimentos suspeitos de crises neonatais nas primeiras horas de vida, ainda na observação no berçário da maternidade. Não amamentou, embora este fosse o desejo da mãe, mas, o leite “secou” durante o período de observação no berçário.
DNPM:
Sorriu e apoiou a cabeça aos 3meses.
Dentição: ausente.
Doenças outras: ausentes.
Traumas emocionais: ausentes.
Antecedentes familiares: Pais saudáveis, jovens, ambos com nível superior. Negam doenças familiares ou hereditárias.
Condição de vida: Mora em apartamento, com boas condições sócio-econômicas.
Sintomas Gerais:
Calor vital: reage mais ao frio.
Intolerâncias: suco de beterraba.
Febre: não observada.
Apetite: sem curiosidades.
Desejos: não observados
Aversões: idem.
Sede: não chama atenção.
Transpiração: na cabeça, sem odor característico.
Sono: tranqüilo. nenhuma posição marcante.
Lateralidade: lesão cerebral à direita; défice motor à esquerda.
Sintomas Psíquicos:
Calma, carinhosa, alegre. Adora banhos, música, ficar perto de outras crianças.
OBS: Uma criança muito bem cuidada, do ponto de vista físico e emocional.
Exame Físico:
- Bom EG, corada, sorridente. Tecido adiposo uniformemente distribuído, algo flácido.
- Descamações finas, por ressecamento de pele em tronco e face.
- Discreta hipotonia de musculatura facial esquerda. Hipotonia muscular em hemitórax esquerdo, com contratura reflexa à direita, tendo postura encurvada para a direita. Hipotrofia discreta de membro inferior esquerdo. Défice de força em braço e perna esquerda. Reflexos proprioceptivos menos intensos à esquerda, porém presentes.
-Sem outros dados positivos
Exames Laboratoriais:
EEG com 3 dias de vida: Registro em sono ativo, sono quieto e indeterminado, com proporções adequadas dos estados de sono, revelou-se discretamente anormal exibindo padrão de RN compatível com idade pós-concepcional de 37-38 semanas (Dismaturidade de 01 Faixa etária), com presença de atividades paroxísticas de incidência entre 0,5 a 1 por minuto e “trace alternant” com baixa amplitude dos intervalos inter-surtos. Observou-se discreta assimetria da amplitude dos ritmos, havendo maior depressão destes no HCD.
Correlação Eletroclínica: Os achados tanto podem estar associados à presença de crises neonatais como também à presença de encefalopatia hipóxico-isquêmica de grau leve.
A atividade paroxística de 0,5 a 1/min. está associada a baixo risco para desenvolvimento de epilepsia posterior e, apesar da assimetria referida, os achados em seu conjunto favorecem um bom prognóstico neurológico.
EEG com 1 mês de vida: Paciente em sono espontâneo, fase 2 (boas condições para o exame), apresenta a atividade de base assimétrica, sendo moderadamente desorganizada em HCD e acentuadamente desorganizada em HCE, devido à depressão dos ritmos de base e carência de elementos do sono.
EEG com 3 meses de vida: Paciente em sono medicamentoso (Hidrato de Cloral), fase 2, revelou atividade de base assimétrica e discretamente desorganizada em HCE e moderadamente em HCD, às custas de carência de elementos fisiológicos do sono. Atividade paroxística epileptiforme (ponta-onda aguda), em regiões temporais posteriores do HCD em alta incidência.
CORRELAÇÃO EEG-CLÍNICA: Os achados são compatíveis com quadro de epilepsia focal e encefalopatia difusa.
TC com 4 meses de vida : Extensa área de porencefalia fronto-temporo parietal à direita com hemiatrofia cerebral. Assimetria do tronco cerebral em detrimento do lado direito (degeneração walleriana).
DIAGNÓSTICOS
Nosológico: Hemiparesia Esquerda
Constitucional: Carbônica
Diatésico: Sifilítica
Etiológico: Congênito
Medicamentoso: ?
CONDUTA
1ª PRESCRIÇÃO:
Baseada nos níveis de similitude:
I – Diatésico: Luesinum 200, 5 glóbulos, 1 vez por semana.
II – Constitucional: Calcarea carbonica 30CH, 5 glóbulos, 1 vez por semana.
III – Fisiopatológica:
Causticum 30CH, 5 glóbulos, 1vez por dia.
Cuprum metalicum 30CH, 5 glóbulos, 1vez por dia .
EVOLUÇÃO
A paciente evoluiu apresentando aquisições motoras cada vez mais animadoras, com melhora progressiva da tonicidade muscular em todos os membros afetados. Aos 9 meses, estava sentando sozinha e a mão esquerda ficava aberta em repouso, com bom tônus à preensão. Virava espontaneamente a cabeça para os dois lados. Nessa época foi descontinuado o Causticum . Aos 10 meses continuava evoluindo bem, foi descontinuado o Cuprum metallicum
Com 1 ano e 1 mês foi refeita a história e como evoluía bem, sem modificações importantes nos sintomas gerais nem mentais, foi suspenso o Luesinum.
A paciente continuava fazendo fisioterapia motora e iniciara terapia ocupacional. Tinha feito novos exames, o EEG permanecia inalterado (Atividade paroxística epileptiforme – ponta, onda-aguda – em regiões tempora-occipitais bilaterais, independentes, em média incidência).
A Ressonância Magnética mostrava: - extensa cavitação acometendo quase todo o lobo frontal e parietal à direita, a maior parte do lobo temporal ântero-lateralmente, poupando-se pequena porção do lobo temporal direito póstero-medial e do lobo occipital, sugerindo área de porencefalia em territórios da artéria cerebral média e anterior.
· Dilatação ex-vácuo do ventrículo lateral direito.
· Ausência de sinal de fluxo na artéria cerebral média e anterior à direita.
As alterações anatômicas permaneciam também semelhantes a exames anteriores, observadas em Tomografia Computadorizada.
Com 1 ano e 4 meses continuava com boa evolução, começou a andar com apoio. Às vezes perdia a coordenação, pois, embora tivesse boa visão e conservação do nervo óptico, tinha uma certa incoordenação da musculatura ocular do olho esquerdo (avaliação do oftalmologista). Às vezes, para focar melhor um objeto, tinha que girar até a cabeça. Nessa ocasião vinha apresentando secreção nasal freqüente, e, com dados da história refeita, foi iniciado Pulsatilla 9CH, 2 vezes ao dia.
Os principais sintomas usados para essa escolha foram:
·Secreção nasal espessa amarelo-esverdeada, não escoriante (há cerca de 30 dias, após resfriado forte), que piora ao anoitecer e ao acordar.
·Pouca sede.
·Sensível ao frio, mas fica melhor ao ar livre.
·Calma e muito meiga.
·Carinhosa (adora fazer e receber carinhos).
·Gosta muito de musica.
·Desejo de companhia.
·Assustava-se e chorava com barulhos bruscos, sobretudo das vozes das pessoas.
Com 1 ano e 5 meses, já dava 2 ou 3 passos sozinha. Ainda tinha um pouco de medo. Estava apresentando episódios em que precisava “tampar o olho esquerdo com a mão direita" (para focar melhor?), perdendo o equilíbrio para a frente, às vezes batendo a cabeça. Passaria pela avaliação do neuro-oftalmo, a pedido da neurologista. Nesta ocasião foi suspenso Cuprum metalicum e a Calcarea carbonica. Do ponto de vista de aquisições do desenvolvimento estava cada vez melhor. Os sintomas respiratórios tinham desaparecido.
No retorno de 1 ano e 6 meses estava bem, dando vários passos sozinha. Continuava “tampando o olho esquerdo com a mão direita” (para focar melhor?), o que a fazia perder o equilíbrio para andar. A avaliação do neuro-oftalmo era de visão normal, com boa conservação do nervo óptico e fundo de olho normal, porém deficiência da atividade motora da musculatura ocular, o que talvez justificasse os movimentos que apresentava.
Com 1 ano e 8 meses, retornou com a história de que os “movimentos” tinham piorado muito, tinham-se tornado abalos progressivos em freqüência e intensidade. Cobre o olho com a mão (auto-estímulo), às vezes desvia o olho para baixo, deixa cair a cabeça e às vezes o tronco, perdendo o equilíbrio.
Visto pela neurologista, tal quadro foi descrito como crises convulsivas atônicas, que se iniciam por auto-estímulo; seguem a queda dos olhos, da cabeça, do tronco de forma progressiva. Aconteciam mais freqüentemente ao despertar, em exposição à claridade. Nos últimos dias apresentara “as mãos geladas” em seguida aos episódios dos abalos. Tinham sido iniciados vários anti-convulsivantes alopáticos (cinco), pelo neurologista, no intuito de controlar as crises, sem muito sucesso até então. Voltara a apresentar secreção nasal clara, às vezes esverdeada, abundante, com piora pela manhã, e secreção ocular. Mas continuava a apresentar progressos do ponto de vista do crescimento e desenvolvimento: estava muito mais ativa, balbuciando algumas palavras, interagindo bem com o ambiente, principalmente quando brincava com outras crianças. Quando estava brincando ou distraída, não tinha os abalos.
Foi prescrito: Pulsatilla 30 CH, 1 vez ao dia e Belladonna 9CH, 3 vezes por dia. A paciente parecia ir bem com o uso da Pulsatilla, as características mentais se mantinham, mas a preocupação com as crises convulsivas que pioravam e que aconteciam mais ao despertar, em exposição à claridade, com extremidades frias (ainda que eventuais), direcionaram ao uso de Belladona.
Após o início da Belladonna, houve piora do quadro convulsivo, com piora do sono, que se tornou entrecortado e agitado, sendo suspensa a mesma.
Pensando-se primordialmente nas características da crise convulsiva, iniciou-se então Stramonium 9CH, 2 vezes ao dia.
Com 1 ano e 9 meses retornou, com melhora discreta, com sono mais tranqüilo, porém persistia tendo os abalos, às vezes em seqüência de doze a quinze, chegando a ter cerca de trinta numa seqüência de um mesmo momento. Porém, na casa da avó (em outra cidade, onde a mãe se sentia mais segura e onde tinha mais espaço, animais, mais crianças para brincar), dormia bem, até 15 horas seguidas, e tinha bem menos crises.
O EEG evidenciava foco convulsiógeno por onda-ponta de projeção bilateral, predominando à esquerda (mesma característica anterior), com maior intensidade durante a fotoestimulação intermitente.
Foi mantido o Stramonium 9CH – 2vezes ao dia e a Pulsatilla 30CH – 1 vez ao dia.
Nos dias seguintes, a neurologista pediu que os pais parassem o uso da homeopatia, a paciente estava usando muitos medicamentos e temia-se a confusão dos mesmos. Foi suspensa a terapêutica homeopática com o nosso aval, até para que os pais tivessem maior condição de optar.
Após cerca de 20 vinte dias, os pais voltaram a entrar em contato, pois a criança estava dormindo muito mal, adoecendo muito freqüentemente (viroses respiratórias), tendo precisado inclusive de antibióticos. Pelos sintomas da criança, achou-se por bem, reiniciar a Pulsatilla 30CH, 1 vez ao dia.
Aqui considerou-se perda da consciência, com queda da cabeça para frente, que piora com a luminosidade, sobretudo artificial, que melhora ao ar livre, em companhia de outras crianças, associado ao fato de que o uso da Pulsatilla melhorava todos os sintomas de outros aparelhos (sobretudo respiratórios).
A paciente vem usando desde então (há 2 meses ), voltando a dormir bem após três dias do início do medicamento. Parou de ter tantos sintomas respiratórios, tem tido cada vez mais um número menor de crises e vem apresentando um desenvolvimento até mesmo surpreendente, pela avaliação da fisioterapeuta e da terapeuta ocupacional.
DISCUSSÃO
Uma das primeiras questões que se coloca neste caso é a abordagem do paciente no período neonatal. Como identificar as características individuais da criança nesta faixa etária, para então prescrever? Foi somente em meados do século XX que a idéia de uma individualidade da criança se tornou mais evidente, hoje sendo comprovado que um feto de 16 semanas de gestação possui vida mental e reações emocionais 11. Além da história referida pelos pais, as atitudes nas diferentes situações dentro da própria consulta.
O fator mais característico da consulta homeopática em crianças é que as informações não são fornecidas predominantemente pelo paciente. A primeira e mais importante fonte de informação durante o primeiro ano de vida é a mãe, mais tarde também o pai. Por isso é de fundamental importância para o médico estabelecer com os pais um canal de comunicação, procurando conhecer a personalidade de cada um, o relacionamento do casal, da dinâmica familiar como um todo. Por outro lado, é importante que o médico tenha sempre em mente que é necessário estabelecer esse mesmo canal livre de comunicação com a criança em si, pois ela tem uma individualidade. A peculiaridade desta relação para o médico (pai, mãe, criança) exige um grande preparo e, auto-conhecimento aqui é fundamental. Com alguma freqüência ocorre, por parte do médico, uma identificação excessiva com um dos lados deste triângulo, o que obscurece, às vezes, a percepção da realidade 11.
A anamnese homeopática em pediatria em verdade será composta de duas fases: a realizada com os pais e a realizada com a própria criança. O que vai variar nesta, será a linguagem utilizada para comunicação de acordo com a faixa etária. Quanto mais próxima do nascimento mais será utilizada a linguagem corporal; quanto mais próxima da adolescência, mais verbal-racional; no período intermediário, lança-se mão da linguagem simbólica do brincar. Não se pode deixar de considerar que mesmo quando adultos jamais abandonamos as formas primitivas de comunicação – como a que expressamos com nossos gestos, suspiros, lapsos, sorrisos e todo o simbolismo com que impregnamos os acontecimentos de nossas vidas 11.
Deve-se “tirar um retrato” do paciente, para compará-lo aos diversos “retratos” da Matéria Médica, através de requisitos tais como: interrogatório, observação, conhecimento de matéria médica, patologia pediátrica e arte médica (que consiste na harmoniosa utilização dos requisitos anteriores)21.
Existiam poucos dados, pois a paciente parecia estar muito bem durante as primeiras consultas, exceto pela hemiparesia que apresentava. Poderia a homeopatia neste caso servir como tratamento profilático?
Considerando a medicina preventiva como a ciência da etiologia e epidemiologia dos processos mórbidos, que se ocupa da vulnerabilidade do organismo frente os fatores nóxicos, que lança mão de qualquer recurso que vise prolongar a vida e beneficiar a saúde e eficiência físicas e mentais, e se considerarmos que a terapêutica pela lei da semelhança atua sobre o terreno orgânico, de modo a prevenir episódios agudos; minimizar as crises agudas, tornando-as menos perigosas; modificar o modo reacional a ponto de impedir o retorno ao desequilíbrio que motivou a doença, concluímos que a homeopatia representa um sistema terapêutico preventivo por excelência 19.
Foi então, que optou-se por fazer uso do diagnóstico baseado nos níveis de similitude. Quando o próprio Hahnemann afirma que na tomada de caso é necessária a busca de sintomas mais evidentes, singulares, incomuns e característicos tanto no enfermo como no medicamento, introduz a idéia de similitude qualitativa (Par. 153) 16. Assim considera-se não só o medicamento que apresente maior similiraridade com a maior parte dos sintomas, (idéia quantitativa da similitude), como também aqueles que são mais característicos, descritos por Eizayaga como “totalidade característica”, por constituir o núcleo fundamental da constituição psicofísica do paciente. Na realidade Hahnemann distinguia vários tipos de similitude (embora não utilizasse esta terminologia), entre as patogenesias e as variadas categorias de pacientes, tal como se apresentam, assim como o tipo de enfermidade que os atinge 10. É também uma classificação didática, para começar a pensar e discutir os medicamentos.
Pode-se estabelecer vários tipos de semelhança entre o medicamento e a doença ou entre o medicamento e o enfermo, baseado entre diferentes critérios ou pontos de vista:
Níveis de similitude:
1. Patogenética, que é aquela surgida da experimentação de uma substância no homem são. Foi estabelecida por Hahnemamn como requisito indispensável para conhecer a virtude curativa dos medicamentos. Relaciona os sinais e sintomas naturais apresentados pelo paciente, com aqueles apresentados nas patogenesias dos medicamentos, podendo ser experimentais ou toxicológicas.
2. Anátomo-fisiológica que são baseadas na toxicologia, considera a semelhança entre o tropismo do medicamento e o órgão acometido no paciente 3.
3. Etiológica: as repetidas patogenesias e a experiência clínica evidenciaram fatores capazes de desequilibrar o estado de saúde dos indivíduos (fatores causais ou etiológicos). Hahnemamn os chamou de agentes hostis à vida, podendo-se chamar de “agentes patógenos” ou simplesmente “noxas”. Podem ser inespecíficas (desencadeiam a sintomatologia dependendo das tendências mórbidas constitucionais de cada paciente, como frio, calor, traumatismos, penas, desgostos) ou específicas quando ocasionadas por agentes infecto-contagiosos, os medicamentos, vacinas e tóxicos, que provocam processos patológicos que são próprios e exclusivos 10.
4. Diatésica: que considera o modo reacional crônico do indivíduo. Hahnemamn distinguia dois tipos de enfermidades claramente separadas: as agudas e as crônicas 32. As agudas são conseqüentes a uma causa endógena, à exacerbação de um miasma crônico ou a uma causa exógena (miasmas agudos). E os estados crônicos, imensa maioria dos pacientes, que respondem em sua totalidade característica a um mesmo e só medicamento, chamado Simillimum 10.
5. Biotipológica: considera-se o biotipo de indivíduo. Os tipos humanos nas suas características morfológicas, fisiológicas e secundariamente psíquicas. Muito usada em pediatria e veterinária. Tem-se então as constituições:
· Carbônica: tendência à obesidade, transpiração excessiva na cabeça, lentidão, cheiro característico.
· Fosfórica: peso corporal diminuído em relação à altura (magro, alto, curvado, rosto triangular). Hipersensibilidade nervosa e fragilidade.
· Fluórica: porte variado, geralmente magro, distrofia do esqueleto, dentes tortos (assimétricos), aspecto envelhecido, irritabilidade nervosa.
· Sulfúrica: porte médio, aspecto harmonioso, rosto retangular, obstinação, odor marcante 18.
Ainda podemos considerar outros tipos de níveis de similaridade tais como: experimental ou clínica, cronológica (conforme a cronologia dos sintomas), segundo a sua natureza (artificial ou natural), similitudes de sintomas profundos e de potência 10.
Nos parágrafos 166,167, 168 e 169 do Organon 16, Hahnemamn fala desta possibilidade de se realizar um medicamento parcialmente semelhante, que mesmo que não elimine totalmente a doença, mas possa levá-la bem mais próximo da cura. Chama atenção para a necessidade de se estar examinando freqüentemente o doente de modo a persistir na escolha de um medicamento homeopático tão adequado quanto possível, até que o objetivo de colocar o doente na plena posse da saúde, esteja atingido. (Par 168) 16.
Nos estados crônicos, a maioria dos pacientes respondem a uma totalidade característica ao “Similimum”. Porém, momentaneamente, pode não ser este o remédio mais adequado. É o que também se chama “remédio fragmentário” (Par 162, 163).
A cura pelo remédio similar, ainda que parcial - pois deve-se sempre estar em busca do Simillimum - é também chamada de cura em “zig-zag” cujo caminho é bem mais demorado que o caminho certo de um Simillimum 10.
A vida dos tecidos está condicionada pelo metabolismo celular, resultante das trocas entre células e o meio circulatório; desempenha assim papel primordial na patologia nervosa: nas alterações do desenvolvimento, a falta de formação ou esta de forma incompleta dos vasos, resulta em porencefalia; nos processos degenerativos, agentes tóxicos que os determinam, atingem o tecido nervoso por intermédio da circulação sanguínea, o mesmo acontecendo com agentes infecciosos. 22.I. No entanto, a epilepsia genuína, tem como substrato anatomopatológico uma alteração de desenvolvimento cerebral. Existe um desequilíbrio anatômico e, portanto funcional entre os dois hemisférios cerebrais ou parte deles, predominando geralmente tal desequilíbrio entre as formações rinencefálicas 22.II. O desencadear da crise epiléptica seria explicado por uma descarga do paleocórtex ou dos núcleos arquiencefálicos dele dependentes, produzindo em conseqüência, a inibição do neocórtex e a liberação dos centros inferiores. 22.II
Apesar da boa evolução que a criança apresenta até 1 ano e 8 meses, tivemos o aparecimento das crises convulsivas, que ainda assim tinham características tão sutis (embora conseqüências não menos preocupantes do ponto de vista neurológico) que demoram a ser diagnosticadas até mesmo pelo especialista.
Sob certo ponto de vista, para quem nada sabe da homeopatia, parece impossível tratar epiléticos pelos remédios homeopáticos. A doença atemoriza o doente e seus familiares pelos sintomas e manifestações, como também pelo seu prognóstico 6.
Estudos realizados por homeopatas argentinos, chefiados pelo professor Tomás Paschero, realizada no serviço da clínica neurológica do professor Escardó, da Universiade de Buenos Aires, mostram que dentro do campo da patologia neuropsiquiátrica, o epilético padece de uma afecção, na qual o tratamento homeopático permite um controle clínico e eletroencefálico objetivo e de certa exatidão 6.
O Dr. Alfredo de Castro tem uma experiência com crianças (39 casos) com resultados muito bons, procurando organizar um quadro clínico integral tendo em conta o tipo de convulsões, horário das mesmas, fatores desencadeantes, com finalidade de buscar “Similimum”. Dos 39 casos: 10 crianças obtiveram cura clínica e EEG normal; 9 pacientes obtiveram cura clínica, praticamente sem convulsões, porém, persistiam irregularidades no EEG; 8 pacientes tiveram melhoria clínica, sem convulsões, mas não foi possível controlar o EEG; 11 pacientes com síndrome convulsiva mista, com uremia, trauma e outras causas, não puderam ser seguidos com critérios parciais; 1 paciente apenas não apresentou melhoria 6.
Dentro dessa visão foi tentado caracterizar a crise apresentada pela paciente com manifestação predominante de queda da cabeça para frente, com abalos do corpo, desencadeado principalmente pela luz artificial, que acontecia principalmente ao acordar: foi iniciado a Belladonna com piora evidente das crises, o qual substituímos pelo Stramonium, sem melhora, mas que veio apresentá-la com a Pulsatilla, quando associamos ao quadro convulsivo, os sintomas gerais e psíquicos da paciente. Porém não foi possível suspender a medicação alopática que vinha usando por opção dos pais e orientação do neurologista.
Quando a criança procurou o ambulatório, pois tinha uma lesão cerebral objetiva, com alteração eletroencefalográfica, mas sem alterações convulsivas, foi considerada a paresia de membros à direita e facial à direita. Nesta fase a organoterapia não parece negligenciável, pois nunca se fará demais, enquanto ainda é tempo, para recuperar tudo o que parece possível 30. Aqui poderia se pensar em diversos medicamentos tais como:
- Causticum: considerando a hemiplegia, assim como o Zincum e o Lathyrus também utilizados em hemiplegias espasmódicas.
- Considerando as lesões arteriolares e ou venosas, microtrombosantes após convulsões, poderia-se pensar em Cicuta virosa, Oenanthe crocata e Cuprum 20. No caso havia descrição de “tremores” neonatais, que poderiam ser correspondentes convulsivos, mas naquele momento não havia a caracterização de convulsão. Como, no entanto, a paciente apresentava caracteristicamente a mão acometida fechada, fez-se a opção do Cuprum
Calcarea carbonica: foi utilizada analizando-se apenas o biotipo constitucional da criança. Do ponto de vista diatésico pensaríamos em Luesinum considerando o tipo de lesão anatômica apresentada pela criança. De característica da própria diátese: lesões destrutivas, com vacuolização tecidual 5. Quando se considera os medicamentos mais usados em pacientes com seqüelas neurológicas 2, observa-se que estas podem ser: distúrbios motores, convulsões e as seqüelas sensoriais.
- Dentre os distúrbios motores: o mais comum é o atraso no aparecimento da marcha, quando pode-se utilizar Calcarea Carbonica, Silicea, Gelsemium; nos casos graves com que há hipotrofia geral, amiotrofia de membros inferiores, pode-se utilizar Abrotanum, quando progressos das aquisições recompensam a perseverança do médico e da família. Se há paralisias flácidas: Causticum, Zincum e Lathyrus nas paralisias espásticas.
-Nos distúrbios convulsivos: os mais comumente usados são Cicuta virosa na criança pequena, sobretudo se estão presentes a inclinação para trás da cabeça, pescoço e da coluna vertebral; Cuprum metalicum também é usado em convulsões com espasmos musculares violentos que podem ser precedidos por pequenos abalos musculares, palpitações, vômitos e contrações torácicas 33 Oenanthe crocata que é utilizada em convulsões sem aura prévia, com perda da consciência brusca e completa, com palidez, gritos, incontinência urinária, desvio dos olhos para cima e espuma bucal 32.
-Nas seqüelas sensoriais pode-se utilizar:
- Seqüelas oculares: em geral com acomedimento do 3º par craniano: Causticum, Gelsemium, Physostigma, Phosphorus, Agaricus muscarius.
- Seqüelas auditivas: Salicylic acidum.
- Seqüelas sensoriomotoras: tais como inabilidade gestual, má coordenação, manifestações espásticas como “tics”, gestos compulsivos. Observa-se boa resposta com Zincum e Agaricus.
As seqüelas físicas por mais leves que sejam exprimem-se também sob diversos planos de personalidade, trazendo como conseqüência as limitações intelectuais, os distúrbios de caráter e do comportamento e as perturbações afetivas.
As limitações intelectuais são devido a lentidão ideativa, podendo ir da viscosidade mental à desarmonia intelectual, que apresenta alguma resposta com:
Aethusa cynapium: criança débil, física e mentalmente, com grande dificuldade para pensar e fixar a atenção, a “pensativa do vazio”.
Baryta carbonica: no bradipsiquismo e na desarmonia mental, freqüentemente pesado de corpo e de espírito.
Agaricus muscarius: criança alienada em tudo, lenta para aprender, com uma enorme instabilidade de atenção , com interesses lábeis, cheio de tics e espasmos, em geral, com distúrbios de linguagem.
Bufo rana: incapaz de adquirir seja o que for que ultrapasse o plano da satisfação de seus instintos mais imediatos e tem também o que se convencionou chamar de “maneiras feias”.
Os distúrbios do caráter2 e do comportamento são definidos pelo tripé: instabilidade de caráter, impulsividade racional e perturbações da sociabilidade, que poderão ser tratados de acordo com as características e dificuldades de cada caso. São muito freqüentemente associadas à dificuldades familiares e socioeconômicas, assim como as perturbações afetivas. É comum encontrar entre esses distúrbios muitos pacientes que poderão se beneficiar com: Staphysagria, Hepar Sulfur, Stramonium, Lachesis, Phosphorus e Sulfur.
No segundo momento da história clínica, quando começou a apresentar as crises convulsivas atônicas que se iniciavam com auto-estímulo (cobrir o olho com a mão), caracterizada por queda de cabeça e tronco, ao despertar e exposição à claridade, sobretudo de luz artificial (fluorescente), foi tentada a repertorização do caso, somando-se a estas características, sintomas gerais e hemeparesia e chegou-se a alguns medicamentos: Pulsatilla (que já vinha usando), Belladona, Stramonium e Lyssinum .
Com a Belladona houve piora das convulsões e do sono.
O Stramomium foi usado por pouco tempo, pois foi suspenso à pedido do neurologista numa época em que a paciente estava usando muitos anticonvulsivantes. Mas, pelo observado não ajudou muito a criança.
Como houve piora de outros sintomas, principalmente para o lado do aparelho respiratório, e houve a necessidade de se retomar o uso da Pulsatilla, pudemos observar que foi justamente com o uso desta, que a menor apresentou uma estabilização do quadro clínico, tanto em relação às crises convulsivas, como em relação as intercorrências do aparelho respiratório. Na verdade, o medicamento preencheu a totalidade sintomática.
Até que ponto a intervenção homeopática pode ajudar essa criança é difícil de se avaliar, principalmente, considerando-se que fazia uso de medicação alopática em grande quantidade. Nunca poderemos antecipar o que o medicamento homeopático fará pelo paciente.
Cada paciente é um Universo, devemos tentar sempre oferecer um remédio homeopático para qualquer criança, não importa qual seja seu dano neurológico. A homeopatia de algum modo a ajudará, seja através de um estímulo a sua maturação ou simplesmente ajudando-a para que tenha fisicamente mais saúde.
Se tivermos uma boa história, encontrar-se-á sempre sintomas homeopáticos claros que são próprios da criança e da sua doença.
Muito cuidado deve ser tomado quanto a expectativa que despertamos nos familiares. Não podemos proporcionar nenhum prognóstico, pois não poderemos antecipar o que o remédio homeopático fará a esses pacientes 30.
Um profundo respeito deve coroar essas famílias que vivem peregrinando com seus filhos de médico em médico, em busca de um milagre que os transforme em crianças sadias e na verdade o único milagre possível é o amor que seus pais e nós profissionais possamos brindar-lhes, facilitando para que desenvolvam ao máximo suas capacidades de acordo com o grau de dano cerebral que possui.
Até que ponto o papel dos pais na incansável luta pelos progressos da criança, assim como o tratamento fisioterápico e de terapia ocupacional ajudaram nos resultados da evolução, é difícil de se avaliar.
Tudo significou uma somatória de esforços no sentido da boa evolução da criança.
CONCLUSÃO
O caso apresentado evidencia a importância de acompanhamento terapêutico homeopático em caso complexo que necessita diversos níveis de similitude suprindo insuficiências do tratamento clássico.
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