quarta-feira, 23 de setembro de 2015

A EXPERIÊNCIA DO LABORATÓRIO DE AUTOPATOGENESIAS DO INSTITUTO MINEIRO DE HOMEOPATIA...

EM RELAÇÃO ÀS DOSES DAS SUBSTÂNCIAS SIMPLES DINAMIZADAS
USADAS PARA AS PROVAS
      
Mônica Beier; Antônio C.G. da Cruz; Ítalo M.B. Astoni Junior; João L. de Magalhães;
Aluízio de A. Abreu;

Em 1988, o Instituto Mineiro de Homeopatia IMH), iniciou o primeiro “Curso de Formação de
Especialistas e Docentes em Homeopatia". Nesse mesmo ano, constituiu-se o laboratório
experimental de autopatogenesias. Foram experimentadas 26 substâncias simples de 1989 a
1997; a partir de janeiro de 1998, as provas foram realizadas com a diluição 30cH. Em
novembro desse ano, em Columbium metallicum, optou-se pela dose única. Já no ano de
2000, em Silicium metallicum, a dose passou a ser administrada por olfação, e em julho deste
mesmo ano, em Niobium metallicum, observaram-se sintomas nos próximos/afins, fato que
culminou na disponibilização passiva de alguns experimentadores. Em 2002, em Aurum
metallicum, passou-se a utilizar, por olfação, 1 microglóbulo proveniente de 1.000 embebidos
com uma gota da diluição 30cH e, em junho de 2004, em Helium, foi utilizado, por olfação, 1
microglóbulo da diluição 1/106 de 1 gota. Em agosto deste ano, em Europium chloratum, a
diluição foi de 1/109 e, em novembro, em Holmium metallicum, de 1/1012. As doses tornaram-
se cada vez mais exíguas, até atingirem a diluição de 1/1021 de 1 gota. Em maio de 2014,
completaram-se 123 experimentações e 158 re-experimentações de substâncias medicinais
simples realizadas em regime voluntário. Dessas 158 re-experimentações, 1 foi re-
experimentada 4 vezes, 4 por 3 vezes, 29 por 2 vezes e 77 uma vez. Esse processo de
aprendizado em serviço contínuo demonstrou que os melhores experimentos dos efeitos puros
dos medicamentos simples são aqueles realizados pelo próprio médico em regime de auto-
experimentação. Os cuidados foram determinados por S. Hahnemann, que indicou o uso de
doses infinitesimais enquanto potência medicamentosa. As manifestações despertadas do
psiquismo e do modo de pensar de cada um são denominadas memória sintética
experimental. Confirmou-se que o experimentador torna-se apto a observar suas próprias
sensações, seu modo de pensar e seu tipo de psiquismo; ele aprende a ser um observador;
conhece com certeza a perturbação mórbida e sua saúde se torna mais inalterável e robusta. O
conhecimento obtido por este método deve ser usado na clínica sem preconceitos.
                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                    

Instituto Mineiro de Homeopatia, Belo Horizonte, MG, Brasil. * mbeier@uai.com.br