quinta-feira, 24 de setembro de 2015

RELATO DE UMA SÉRIE DE 112 CASOS DE ASMA TRATADOS COM HOMEOPATIA NO SUS DE BETIM.

STUDY OF 112 CASES OF ASTHMA TREATED WITH HOMEOPATHY IN SUS -
BETIM.
Mônica Beier1
Antônio Carlos Gonçalves da Cruz.2
Introdução
A Homeopatia é uma alternativa médica para o tratamento da asma [1,2,3,4]. Ela foi
introduzida na Europa há cerca de 200 anos pelo médico alemão Samuel Hahnemann (1755-1843)
[5,6]. Reconhecida como especialidade médica pelo Conselho Federal de Medicina em 1980,
passou a integrar o elenco de especialidades oferecidas à população nos ambulatórios dos serviços
públicos de saúde em 1985 [7].
A Homeopatia se baseia em leis naturais [5,6], compreendendo-as como todos os fenômenos
de forma holística. A Homeopatia valoriza a singularidade do doente ao invés do diagnóstico
nosológico: o indivíduo doente é a meta da terapêutica homeopática, que não se fixa na coisificação
das doenças.
Os princípios gerais da Homeopatia desdobram os fundamentos médicos enunciados por
Hipócrates de Cós, há cerca de 2500 anos [8], relacionando-se com o aforismo hipocrático
“semelhante cura semelhante” [9,10].
Alternativas de ação dizem respeito à Ética [11], assim como a eficiência e justiça no uso de
recursos públicos, de vez que é a possibilidade de opção entre alternativas de ação que caracteriza o
terreno da ética [12]. Assim, a opção pela terapêutica homeopática se estabelece como ponto de
relevante interesse para a reflexão ética.
Atualmente um tema preocupante é a evidente relação entre custos elevados e eficácia no
tratamento especializado de doenças. Baixo custo e eficácia são de difícil conjugação na prática
médica [13].
Em geral, associa-se a eficácia terapêutica a repressões de sintomas e de sinais locais, ao
imediatismo dos resultados dependentes de uma tecnologia sofisticada e cara [7,12].
Em face dessa situação abundam dilemas relativos à relação não-maleficência, beneficência,
autonomia e justiça.
A elevação dos custos dos cuidados com a saúde passou a desafiar mais a política decisória
sobre a atenção à saúde a partir dos anos setenta do século passado [12].
1
Programa de Doutoramento em Bioética. Faculdade de Medicina. Universidade do Porto. Alameda Prof. Hernani
Monteiro, 4200-319. Porto, Portugal. E-mail: imh@imh.com.br
2
Programa de Doutoramento em Bioética. Faculdade de Medicina. Universidade do Porto.
Considerando-se que as necessidades de saúde superam os recursos disponíveis para
satisfazê-las, é imperioso que escolhas sejam feitas [12,13].
Destarte, a reflexão ética se situa no cerne das decisões políticas sobre os cuidados com a
saúde e dessa dinâmica não se pode excluir a crescente incorporação da tecnologia, a cultura e a
noção societária de saúde e doença [12].
Alternativas de solução para a restrição de bens incluem atenções voltadas para dar aos
gastos mais eficiência e estabelecer prioridades para a distribuição dos recursos [12].
Desde a Declaração de Alma-Ata, em 1978, a Homeopatia ganha espaço na atenção à saúde,
sobretudo na atenção primária, refletindo a necessidade de se buscar alternativas que contribuam
para a diminuição da iniqüidade [7].
A homeopatia é capaz de harmonizar eficácia e baixo custo. Por isso, ela é potencialmente
capaz de colaborar na solução das distorções da justiça distributiva [7,12].
No final do ano de 2004 o Ministério da Saúde brasileiro propôs a implementação de uma
política nacional de medicinas alternativas e em 2006 ele aprovou a Política Nacional de Práticas
Integrativas e Complementares, PNPIC, no Sistema Único de Saúde (PORTARIA MS n° 971, de 3
de maio de 2006 DOU 04.05.2006) que pretendeu levar até o SUS a medicina homeopática que
atualmente se encontra já regulamentada e inserida em diversas redes de saúde pública.
Com mais economia, mais suavidade e conforto, a medicina homeopática pode aliviar os
sintomas e sinais da asma [1,2]. Ao tempo em que o enfermo se livra de efeitos colaterais
preocupantes que o tratamento convencional pode desencadear, ele também obtém melhora geral de
sua saúde, evidenciada pela resolução concomitante de co-morbidades associadas à asma [1,2,3,4].
A homeopatia possui uma racionalidade terapêutica que à sua eficácia associa suavidade e
economia e, deste modo, coloca-se como alternativa para a arte médica de restabelecer a saúde dos
enfermos e de conservar e melhorar a saúde dos sãos. O princípio de semelhança é capaz de dar
sustentação à relação entre eficácia e baixo custo no tratamento médico da saúde.
Objetivando-se demonstrar e incentivar a prática médica da homeopatia no SUS, realizou-se
esta análise retrospectiva de crianças com diagnóstico de asma brônquica, atendidas na Unidade
Básica de Saúde de Betim, MG.
Metodologia
O presente estudo foi realizado na Unidade Básica de Saúde Maria de Oliveira Silva,
localizada no bairro Bueno Franco, município de Betim, onde a pediatra da Secretaria Municipal de
Saúde de Betim, também homeopata, usou medicamentos homeopáticos para o tratamento de
crianças, a pedido dos pais e após devida assinatura no prontuário da criança confirmando a
preferência espontânea por esta terapêutica. Este tratamento encontra-se disponibilizado nesta
unidade há mais de dez anos.
Realizou-se uma análise retrospectiva de cento e doze prontuários de crianças com
diagnóstico clínico de asma, de dois meses a doze anos, que foram atendidas no período de três
meses anteriores à pesquisa. Todos os pacientes asmáticos tratados com homeopatia que retornaram
para consulta neste período foram selecionados.
Os dados verificados e selecionados destes prontuários foram: a distribuição por sexo, a
classificação da asma segundo as IV Diretrizes Brasileiras para o manejo da Asma, a idade da
criança no início do tratamento, o tempo de tratamento homeopático até a retirada dos
medicamentos alopáticos e o tempo de acompanhamento com tratamento homeopático de controle e
nas crises até a data da investigação.
O tratamento homeopático acordado com aos pais das crianças foi, além do uso do
medicamento prescrito na primeira consulta, a retirada gradativa dos medicamentos alopáticos, o
uso de medicamentos homeopáticos nas crises e durante outras alterações da saúde da criança,
como infecções viróticas ou bacterianas, reações de intolerância alimentar, intoxicações, dentre
outras.
Resultados
Em relação ao sexo, setenta e duas crianças pertenciam ao sexo masculino (64,3%) e
quarenta ao sexo feminino (35,7%).
A amostra de 112 crianças asmáticas foi assim classificada: trinta e oito como asma
intermitente, trinta e uma como persistente leve, trinta e seis como persistente moderada e sete
como persistente grave (Tabela 1).
A maioria das crianças iniciou o tratamento homeopático com menos de um ano de idade, no
total de trinta e dois casos, seguida pela idade de um a dois anos, num total de vinte e um casos.
(Tabela 2)
A retirada dos medicamentos alopáticos foi mais expressiva entre dois e seis meses de
tratamento, 55 casos e, até 24 meses todos os casos estavam sem os mesmos (Tabela 3). Três
crianças desistiram do tratamento homeopático no período de análise.
O tempo de acompanhamento variou de quatro meses a dez anos, sendo a maior parte dos
casos acompanhados por mais de dois anos, no total de sessenta e cinco casos. O acompanhamento
por mais de um ano realizou-se em cento e um casos.
Os medicamentos homeopáticos mais usados na primeira prescrição foram: Arsenicum
album em 35% dos casos, Phosphorus em 32%, Pulsatila em 9%, Antimonium tartaricum em 7% e
os restantes somaram 17% (Tabela 4). Alguns casos necessitaram de novas prescrições do mesmo
medicamento e outros de uma nova substância de acordo com o prognóstico homeopático.
Em média, foram usadas duas doses de medicamentos com cada criança ao longo do
tratamento.
Discussão
O maior número de crianças asmáticas na amostra estudada foi do sexo masculino, 64,3%, o
que se encontra de acordo com literaturas sobre asma na infância [14,15,16]. Do mesmo modo, a
classificação da asma brônquica da amostra selecionada assemelhou-se aos mesmos percentuais
referenciados na IV Diretrizes Brasileiras para o Manejo da Asma [14,15,16]. Obteve-se 61,7% de
casos de asma classificados como intermitentes e persistentes leves, comparados com 32%
moderados e 6,3% graves. Segundo Ezequiel et al. [15], estima-se que 60% dos casos de asma
sejam intermitentes ou persistentes leves, 25 a 30% moderados e 5 a 10% graves.
Ao se avaliar a idade com que as crianças iniciaram o tratamento, identificou-se que 28,6%
delas contava com menos de um ano, seguida pela idade de um a dois anos com 18,7%. Esta
evidência pode sugerir fortemente um interesse dos usuários do SUS pelo tratamento homeopático
de asma.
A suspensão do tratamento ortodoxo foi mais freqüente entre dois e cinco meses (quarenta e
oito casos) e, na totalidade dos casos em até 24 meses. Isso foi considerado rápido para a maioria
dos pais dos pacientes, sugerindo a resolubilidade da homeopatia e implicando em alta
receptividade do usuário diante da proposta oferecida. No entanto, sabe-se que, pela história natural
da doença, alguns pacientes comportam-se como sibilantes transitórios e tendem a interromper as
crises até três anos de idade.
O tempo de acompanhamento se estendeu por dez anos, sendo que a maioria foi seguida por
um a seis anos (noventa e dois casos). Os casos que foram conduzidos por menos de um ano já
estavam respondendo muito bem à terapêutica homeopática, sendo possível a retirada rápida dos
preventivos alopáticos para asma.
Não foi possível determinar com precisão a idade do início dos sintomas. Apesar dos
registros em prontuário, muitas vezes as mães se esqueciam da idade da criança no primeiro quadro
sintomático ou não tinham certeza suficiente para considerarmos estes dados nesta análise.
A ausência dos registros de consultas de urgência em Unidades de Atendimento
Intermediário dificultou a avaliação dos resultados. Os dados foram obtidos pelos relatos das mães,
não podendo ser confirmados. Apesar de não se ter dados objetivos sobre o uso de outros
medicamentos durante o tratamento homeopático nas intercrises e intercorrências infecciosas,
observou-se que este uso atrasou o resultado terapêutico, quadro oposto ao verificado quando o
paciente teve atendimento do homeopata na sua intercorrência, com resposta terapêutica mais
rápida e duradoura, fato que merece ser objeto de novas pesquisas.
Cada criança tratada usou, em média, duas doses de medicamentos. Isto por si só é eloqüente
evidência do baixo custo do tratamento homeopático, de vez que não houve aumento na procura dos
assistidos por mais consultas. Além do mais, nesse módico consumo de recursos incluiu-se o
tratamento das comorbidades à asma apresentadas pelos pacientes, tais como rinite alérgica e
dermatite atópica, o que amplia a eficiência da homeopatia.
Na atualidade, relativamente à assistência à saúde, os significativos custos dos serviços não
se dissociam da desigualdade ao acesso, no centro de universal e complexa preocupação ética. Essa
questão envolve diretamente o princípio da justiça que estabelece que a distribuição fundada na
necessidade é justa. Significa que há dano ou prejuízo fundamental para uma pessoa se ela não é
atendida em sua necessidade básica. O termo eqüidade designa a justiça enquanto um tratamento
justo segundo o que é devido às pessoas, ao passo que a expressão justiça distributiva traduz a
eqüitativa distribuição no marco da cooperação social. Evidentemente, os problemas de justiça
distributiva crescem sob o fermento da escassez e da competição, impondo a consideração de
possibilidades que valorizem malefícios, benefícios e os custos das intervenções na saúde [17].
A deficiência de condições sociais básicas para se viver com dignidade, como o inadequado
acesso a serviços de saúde é iniqüidade social que espera respostas éticas públicas. A injustiça
relativa ao acesso aos meios terapêuticos é uma questão de eqüidade. Na ocasião de sofrimento e de
dor a pessoa tem direito ao alívio, à promoção da saúde e à cura eventual, já que a saúde é um
direito universal e uma obrigação do Estado. O acesso aos meios terapêuticos necessários para
recuperação da saúde possível traduz o princípio da equidade [18].
É um desafio definir e conciliar, na atenção à saúde em uma realidade de limitados recursos
disponíveis [19], o acesso com o mínimo de restrição possível, a qualidade minimamente
satisfatória e o custo máximo suportável pela sociedade [20].
A consideração de tecnologias em saúde requer um cuidadoso estudo dos aspectos éticos e
econômicos envolvidos. Para essa análise, a eficiência de produtos e serviços deve somar-se aos
aspectos de eficácia e efetividade harmonizados com o acolhimento das preferências pessoais, no
âmbito do respeito à dignidade e direitos fundamentais da pessoa. A evolução da bioética tem
conduzido a reflexões éticas sobre a atenção personalizante e satisfatória na atenção à saúde. A
pessoa é o fundamento da reflexão e da aplicação bioética e isto quer dizer que a alteridade é
critério fundamental e englobante em bioética [21].
A crise do modelo médico hegemônico diante de sua insuficiência para fazer frente aos
problemas básicos de saúde de grande parcela da população mundial repercutiu na Conferência de
Alma-Ata de 1978, promovida pela Organização Mundial de Saúde [22], que apelou para o
desenvolvimento de modelos alternativos de atenção médica mais simples, eficazes, eficientes e
acessíveis [7]. Integrando esses modelos encontra-se a homeopatia.
A Medicina Homeopática se insere na proposta de universalização do direito à assistência
médica e do direito de escolha pelas pessoas, como direitos de cidadania [7].
Considerações finais
O paradigma da medicina ocidental contemporânea centrado na doença e associado à
crescente tecnificação da prática médica atual propicia o distanciamento do medico em relação ao
paciente e o mesmo afasta-se em relação a sua saúde, passando a ser mero espectador do tratamento
proposto.
Hoje, no Brasil, muitas das dificuldades na atenção a saúde se deve ao privilégio dado aos
aspectos técnicos da doença, abandonando a chamada “ars medica” hipocrática, na qual a relação
médico-paciente se dava em conformidade com uma relação de respeito, harmonia e amizade
terapêutica.
A medicina homeopática é capaz de corresponder aos anseios e à demanda da população,
atendendo as necessidades reais da mesma e com resultados muito positivos de evoluções curativas.
A homeopatia tem uma racionalidade médica específica, com características próprias, que
permite ser reconhecida no campo do saber e da prática médica. A compreensão do processo de
adoecimento dos sujeitos inclui diversas singularidades que, ao serem valorizadas, os diferenciam
dos demais. Ela esta centrada no enfermo, resgatando sua história, modo de ser, suceptibilidade,
circunstâncias, entre outras buscas. Durante a evolução do tratamento é necessário re-significar
conceitos de saúde e doença, que até então dirigiam o foco para manifestações sintomáticas que
poderiam representar saúde e deveriam ser abordadas e tratadas de uma forma diferente.
A atenção homeopática esta dirigida para a criteriosa observação dos fenômenos que regem
a saúde que, e quando alterada, se manifestam com sinais e sintomas mórbidos. É no diferente, no
singular, no inabitual que o homeopata prende sua atenção para usar do princípio de semelhança a
favor da saúde. Os sintomas que são meramente traduzidos para um diagnóstico específico e então
tratados por substâncias específicas, tomam outro significado ao serem reconhecidos em totalidade
e se assemelharem às substancias terapêuticas homeopáticas já conhecidas através de
experimentações.
O atendimento ao paciente de forma integral e a assistência nos quadros agudos e
intercorrências infecciosas, quando realizadas com homeopatia, favoreceu o restabelecimento da
saúde de forma mais rápida e duradoura. Esta conduta deve ser incentivada por parte dos gestores,
garantindo a assistência aos usuários que optarem por este tratamento.
Vários foram os fatores que reduziram os custos dos tratamentos, dentre eles, o baixo custo
do medicamento homeopático; a redução do uso de medicamentos alopáticos como,
broncodilatadores, corticóides e antibióticos; a redução do número de crises e a gravidade da
manifestação da asma, evitando as intercorrências em unidades de atendimento intermediário e
internações hospitalares e, a ausência do uso de medicamentos profiláticos.
A melhora da saúde da população que procura o atendimento homeopático confirma as
iniciativas por parte do governo e justifica a ampliação das mesmas nas redes públicas, com vistas a
menores custos com eficácia terapêutica. Mais uma vez, a comunidade médica homeopática vê a
possibilidade de adentrar no sistema de saúde público e levar a simplicidade e a eficiência do
tratamento homeopático àqueles que mais necessitam.
Referências bibliográficas.
1. Lima AC; Iser Bem PN. Tratamento homeopático da asma infantil. Rev. Pesq. Inov. Farm.
2010; 2(1): 62-71.
2. Borges AC, Machado MMT, Barreto AP. A Homeopatia no tratamento da asma em
crianças: vivência e opinião de suas mães. Rev. Pediatr. Ceará. 2006; 7(1):19-23.
3. Souza EPV, Souza EL, Oliveira EFR, Albuquerque L, Miranda VC, Tarcitano CM,
Geovanini S, Campos GZ, Mattos MB, Lima D, Coelho MCF. Avaliação do tratamento
homeopático unicista da asma brônquica. Homeopatia Brasileira. 1997; 3(2): 348.
4. Pezzuol ID, Chencinski M, Carillo R, Pustiglione M. Estudo comparativo de eficácia e custo
entre tratamento homeopático e clássico em casos de enxaqueca, rinite e asma. Homeopatia
Brasileira. 1997; 3(3): 430-33.
5. Hahnemann S. Organon da arte de curar. 6a ed. São Paulo: Robe; 1996.
6. Hahnemann S. Doenças crônicas sua natureza peculiar e sua cura homeopática. 4a ed. São
Paulo: GEHSP “Benoit Mure”; 1996.
7. Luz MT. A arte de curar versus a ciência da doença- história social da homeopatia no Brasil.
São Paulo: Dynamis Editorial; 1996.
8. Grammaticos PC, Diamantis A. Useful known and unknown views of the father of modern
medicine, Hippocrates and his teacher Democritus. Hellenic Journal of Nuclear Medicine
2008; 11(1):2-4.
9. Hippocrates. Sobre los lugares em el hombre. In: Gual CG, editor. Tratados hipocráticos.
Traduccion Polo JV. Madrid: Editorial Gredos; 2003. v.VIII, p. 89-136.
10. Entralgo PL. La Medicina Hipocrática. Madrid: Alianza Universidad; 1987.
11. Fenatti R. Ética: conceito de Ética, singularidade da Ética, enraizamento humano da Ética,
Bioética principalista. In: Curso de Extensão em Ética Médica. CRMMG: Belo Horizonte;
2008.
12. Fortes PAC. Reflexão bioética sobre a priorização e o racionamento de cuidados de saúde:
entre a utilidade social e a eqüidade. Cadernos de Saúde Pública 2008; v.24, n.3.
13. Barros PP. Eficiência e Qualidade: mitos e contradições – colóquio-debate. In: “Eficiência e
Justiça em Cuidados de Saúde”. Academia das Ciências, Lisboa. 1999. Disponível em:
http://ppbarros.fe.unl.pt/My%20Shared%20Documents/ac-ciencias.pdf
14. Teldeschi A, Sant'Anna C, Aires V. Prevalência de sintomas respiratórios e condições
clínicas associadas à asma em escolares de 6 a 14 anos no Rio de Janeiro. Rev Assoc Med
Bras 2002; 48:54-9.
15. Ezequiel OS, Gazeta GS, Freire NM. Prevalence of asthma attacks treated in public health
facilities in the city of Juiz de Fora, Brazil. J Bras Pneumol. 2007;33(1):30-27.
16. Casagrande RR, Pastorino AC, Souza RG, Leone C, Solé D, Jacob CM. Prevalência de asma
e fatores de risco em escolares da cidade de São Paulo. Rev Saude Publica. 2008;42:517-23.
17. Beauchamp TL, Childress JF. Princípios de ética biomédica. Tradução de Luciana Pudenzi.
São Paulo: Loyola; 2002.
18. Jungues JR. Bioética: hermenêutica e casuística. São Paulo: Ed. Loyola 2006.
19. Couttolenc BF. Zucchi P. Gestão de Recursos Financeiros para Gestores Municipais de
Serviços de Saúde. Instituto para o Desenvolvimento da Saúde: Núcleo de Assistência
Médico-Hospitalar-USP. São Paulo. 1998.
20. Ferraz MB. Dilemas e Escolhas do Sistema de Saúde: economia da saúde ou saúde da
economia? Rio de Janeiro: Medbook. 2008.
21. Correia FA. A alteridade como critério fundamental e englobante em bioética. In: Pessini L,
Barchifontaine CP (orgs). Fundamentos da Bioética. São Paulo: Ed. Paulus. 1996.
22. Declaração de Alma Ata de 1978. In: Pessini L, Barchifontaine CP (orgs). Problemas atuais
de bioética. São Paulo: Ed. Loyola; 2008.
Anexos: Tabelas
Tabela 1: Classificação da Asma na amostra estudada.
40
35
30
25
20
15
10
5
0
Intermitente
Persistente
leve
Persistente
moderada
Persistente
grave
Tabela 2: Idade do início do tratamento homeopático
Tabela 3: Tempo para suspensão do tratamento alopático (N=109).
Tempo N (%)
2 meses 19 (17,4)
3-6 meses 36 (33,0)
7-11 meses 26 (23,9)
12-18 meses 10 (9,2)
18-24 meses 18 (16,5)
Tabela 4: Medicamentos homeopáticos utilizados na primeira prescrição.
Medicamento %
Arsenicum album 35
Phosphorus 32
Pulsatila 9
Antimonium tartaricum 7
Outros medicamentos 17