sexta-feira, 25 de setembro de 2015

Casos: Autismo e homeopatia. Terapia CEASE


TERAPIA CEASE - PERGUNTAS E RESPOSTAS


O que é a terapia CEASE? 

A terapia CEASE é pouco conhecida no Brasil mas é muito conhecida na Europa, nos EUA e no resto do mundo. A terapia CEASE (sigla inglesa de Complete Elimination of Autistic Spectrum Expression – que significa Eliminação Completa dos Sintomas do Espectro do Autismo) é um tratamento homeopatico criado pelo homeopata holandês Tinus Smits.

Após tratar crianças autistas com homeopatia unicista, ele descobriu que algumas progrediam até certo ponto e acabavam regredindo. Ele cogitou a possibilidade de o acumulo de vacinas e antibioticos estarem bloqueando a ação dos remedios homeopaticos, ou pior... serem os verdadeiros causadores dos problemas das crianças, quer seja pelos ingredientes nocivos que contem ou por problemas causados pela injeção dos virus na corrente sanguinea. Ele decidiu fazer um experimento: dar para as crianças todas vacinas e os antibioticos (em formato homeopatico) que a criança tomou ao longo da vida para ver o que acontecia.

Usar a substancia causativa de um sintoma, diluida centenas/milhares de vezes como remedio para curar o próprio sintoma é um tratamento conhecido na comunidade de Homeopatia como Isoterapia.


As vacinas e os antibióticos são dados para criança em formato homeopatico. Ou seja, como qualquer outro remedio homeopatico, a substancia principal é diluida centenas, milhares de vezes para ser utlizada na produção do globulo de homeopatia (remédio).

Ao verificar as reações características das crianças após tomarem os remédios diluidos, e a subsequente melhora das crianças com o desaparecimento gradual dos sintomas, ele constatou, inequivocamente, a relação causativa entre estas substâncias toxicas e o desenvolviento do autismo.

Portanto, depois de tratar mais de 300 crianças ele concluiu que o autismo é um conjunto de diferentes causas, sendo, na opinião dele, em 70% por causa de substâncias tóxicas como as vacinas, 25% por medicacão e outras substancias tóxicas e 5% por causa de doenças virais.

Tinus Smits descreve a terapia com detalhes no seu livro Autism: Beyond Despair.
 
O meu filho é autista, achei este tratamento interessante mas ele nunca teve nenhuma reação a nenhuma vacina, talvez ele não precise. Como esta terapia pode nos ajudar?

As reações imediatas, aparentes, ‘as vacinas como febre, não são necessariamente as mais sérias. A criança pode vir a sofrer problemas resultantes das vacinas muito tempo depois de as ter tomado. Portanto a falta de reação imediata (aparente) não significa que a vacina não tenha afetado o sistema imunológico da criança. (o meu filho por exemplo, nunca teve nenhuma reação a nenhuma vacina na época, nem febre, e reagiu bastante na desintoxicacao da Triplice Viral)

Como é feita a desintoxicação?

Na primeira consulta com o homeopata, e' feita uma lista de todas as vacinas e antibioticos que a crianca tomou; anestesias que a m
ãe tomou no parto, vacinas e antibioticos que a mãe tomou durante a gravidez, e vacinas e antibioticos que os pais tomaram antes da gravidez. De forma geral, os homeopatas costumavam desintoxicar da ultima substancia para a primeira. Ou seja, se a ultima vacina foi a BCG quando a criança tinha 2 anos de idade, esta sera a primeira a ser desintoxicada e dai sucessivamente, até o nascimento da criança. Mas hoje em dia muitos homeopatas o fazem de forma aleatoria.
A criança toma determinada vacina em formato homeopático durante rodadas de 4 semanas. Em cada semana ela toma a vacina em potências homeopaticas diferentes, 30C, 200C, 1M e 10M. 

Ela vai tomar cada potência 2 vezes por semana, as segundas e quintas-feiras. Cada potencia trata os diferentes campos físico, mental e emocional da criança. Pode haver várias rodadas de um mês cada, com um descanso de 2 semanas entre rodadas. Para as substâncias cuja reação foi óbvia na época (por ex., depois de tomar a vacina os pais tem certeza que a criança piorou) em que a criança tomou, a rodada pode ser de 8 semanas (sendo 2 semanas para cada potência). Ou o homeopata pode decidir que a criança fique tomando uma potência sem prazo fíxo até quando não mostrar mais nenhuma reação. 


O objetivo da desintoxicação é chegar ao ponto em que a criança toma um remédio e já não mostra mais nenhuma reação, sinal que a cura completa para aquela substancia aconteceu no corpo da criança. 


Uma vez que todas as substancias forem desintoxicadas, o homeopata pode voltar para a homeopatia unicista e terminar de ajudar a curar os sintomas remanescentes porque dai ele sabe que nao ha mais nenhuma substancia bloqueando o efeito dos remedios homeopaticos unicistas.

Quanto tempo costuma demorar o tratamento todo?

Os homeopatas costumam ver resultados muito variados de criança para criança, mas em média, para se chegar a um ponto mais próximo da recuperação total, a criança vai precisar fazer a terapia por quase 3 anos. Muitas vezes demora meses para a criança desintoxicar uma unica vacina. Os resultados positivos costumam aparecer ja desde os primeiros meses, mas a terapia é lenta.

Isso quer dizer que o meu filho será recuperado de todos os sintomas de autismo?

Não existe nenhum certeza de que o seu filho será recuperado completamente do autismo, mas a experiência dos terapeutas tem demonstrado que as crianças sempre se beneficiam da terapia, e que tem uma melhora gradual de alguns sintomas, em maior ou menor medida. E algumas crianças se recuperaram totalmente. O terapeuta é incapaz de prever que progressos a criança vai ter e qual desintoxicação vai ajudar mais, so fazendo a desintoxicacao para saber. Por isso, com a terapia é preciso desintoxicar TODAS as substâncias tóxicas as quais a criança esteve exposta. Se os pais não se lembrarem de todas as substâncias tóxicas (é possivel desintoxicar os efeitos do plastico da mamadeira esquentada no microondas, é possivel desintoxicar os efeitos de anestesias durante o parto, e ate as vacinas que os pais tomaram), ou desistirem do tratamento no meio, o homeopata não terá desintoxicado todas, e talvez não se tenha encontrado a raiz maior do problema.

O quadro do meu filho pode piorar se eu tratá-lo com a terapia CEASE?

De jeito nenhum. A criança só reage ao remédio homeopatico de desintoxicação, por ex. o antibiotico amoxicilina, quando a amoxicilina causou DE FATO alguma lesão. Quando uma vacina não causou nenhuma lesão, a criança toma a vacina em formato homeopatico e não tem nenhuma reação. Todas as reações são chamadas de CRISES DE CURA, as reações são bem-vindas, a reação é sinal de que a criança está sendo curada de alguma forma.

Você falou que as crianças tem reações quando tomam os remédios, que tipo de reações elas têm?

Eles costumam ter reações de cura típicas da homeopatia, que são febre, cansaço, diarreias, o nariz escorre, aparecem erupões na pele. A homeopatia acredita que o nosso corpo se desintoxica por essas vias como nariz, pele, é tudo sinal de desintoxicação. As crianças também podem ficar mais irritadas, mais teimosas, ter mais birras, mas todas as reações, sejam elas físicas ou comportamentais, costumam durar poucos dias e SEMPRE passam depois de alguns dias. As reações são sempre um excelente sinal, de que a criança está se curando e o corpo está se desintoxicando.

A terapia CEASE 
é capaz de tratar bacterias, fungos e principalmente acumulo de metais pesados?

Tem-se verificado na pratica que a terapia CEASE acaba tratando bacterias e fungos e ajuda na quela
ção de metais pesados. Uma mãe fez exame de metais pesados no filho antes de iniciar a terapia, e repetiu os exames 2 anos depois ainda fazendo a terapia, e viu que os niveis de mercurio no corpo do filho passaram de 80% a 12%, sem nenhum outro tratamento.

Eu posso manter o remedio psicotropico do meu filho enquanto ele faz a terapia CEASE?

Eu acho difícil. É bem provável que a terapeuta venha a querer desintoxicar o remédio psicotropico no futuro, porque remédios psicotrópicos são tóxicos, então quanto mais cedo a criança parar de tomar remédios, melhor para ela.

Eu posso manter o meu filho no protocolo DAN enquanto ele faz a terapia CEASE?

Eu entendo que sim, a criança pode continuar tomando os suplementos.

O mesmo remédio de desintoxicação (vacina ou antibiotico) é prescrito durante meses enquanto a criança continuar reagindo a alguma das 4 potências. Como a criança somente pode terminar uma desintoxicação e passar para a seguinte quando parar de reagir a todas as potências,  para os pais fica dificil saber o que está causando determinadas reações se a criança estiver fazendo algum outro tratamento, paralelamente, que cause reações também, como por exemplo o uso de algum antifungico.

Não é recomendado fazer nenhum tratamento que possa provocar reações negativas ou positivas na criança ao mesmo tempo, para não causar confusão na hora de avaliar os efeitos de cada remedio das desintoxicações da CEASE.

Como eu faço para achar um homeopata que seja certificado para fazer terapia CEASE?

Todos os homeopatas certificados estão listados no website www.cease-therapy.com, no menu MAKE AN APPOINTMENT (marque uma consulta). Os homeopatas devem ser certificados para aplicarem CEASE nos seus pacientes. Se o nome do homeopata não estiver lá, ele não é certificado.
 
Abaixo seguem alguns relatos, o primeiro é de uma mamãe portuguesa:

“Não tenho colocado muitos posts sobre o tratamento CEASE mas neste momento achei que valeria a pena fazer um «update» do protocolo quanto mais não seja para servir de encorajamento a todos os pais que estão a iniciar este protocolo.

O meu filho fez 5 anos e ja está fazendo CEASE há 2 anos e estes são as mudanças:
-  diagnostico muito reservado e previsao de que nunca iria falar (2 anos e meio): hoje fala frases completas, inclusive demonstra sentimentos e sensações,
- Sem qualquer jogo simbolico: faz jogo simbolico com os brinquedos como qualquer criança normal,
- Sem interaçao social: hoje fala para toda a gente e gosta de brincar com os seus colegas de escola e inclusive «mete conversa» mesmo com estranhos.
- Motricidade fina afetada: hoje escreve o nome, le varias palavras e sabe os numeros e alfabeto sem qualquer problema. Canta canções de cor.

Estas são apenas os ganhos mais importantes mas ainda haveria muito mais a dizer sobre os progressos do meu filho, tudo graças a este tratamento fabuloso. Muitas vezes os resultados nao aparecem instantaneamente mas é preciso nunca desistir e ter tambem um bom homeopata que se interesse pelo caso e vá ao fundo na questão, o que infelizmente nem sempre acontece. Uma coisa é certa todas as crianças melhoram com CEASE.O meu filho é prova disso!”

Abaixo o segundo relato, os itálicos abaixo são comentários meus:
"Olá Julie,
Vou contar um pouco da história do meu filho J. G., 3 anos. Nasceu grande e bonito, 54 cm e quase 4 kg, muito amado e esperado, tranquilo, só chorava pra mamar, e quando teve cólicas durante 2 meses e meio...eu dava Tylenol, Luftal e homeopáticos, mas sem melhora, chorava durante 3 horas sem parar... (era fome, mamãe, faltava gordura no seu leite, e isso costuma acontecer no fim da tarde!) sempre na mesma hora, das 21 as 24 horas então dormia até as 6 da manhã, foi crescendo e mamou na mamãe exclusivamente até os 6 meses de vida (parabéns mamãe!), então fui introduzindo novos alimentos, frutas, sucos e sopinhas, tudo indo muito bem, super forte, nunca ficava doente. 

Tomou todas as vacinas do calendário básico mais as particulares, eu como enfermeira cometeria um pecado em não aplicar... meu maior erro, pois ele tinha reações sempre após cada vacina com irritabilidade e febre alta, que passava depois de Dipirona e Alivium.

Muito esperto, risonho adorava abraços e beijos.. Engatinhou aos 6 meses, andou aos 9, treinando mamã...papa...Caca e baba, treinava o tchau... Aos 11 meses, brincava de esconder, ria e acompanhava tudo ao seu redor.

Com 1 ano, ele não quis mais o leite materno, optamos pelo Ninho+1, por indicação médica.

Com 1 ano e 6 meses, uma febre inexplicável que durou 10 dias, ele não tinha sintomas, levei a vários médicos, feito exames e tudo bem...o último médico resolveu passar antibiótico...7 dias e a febre se foi.


A partir desse dia, percebi ele diferente, não acompanhava mais o que acontecia ao seu redor... e começou com nariz escorrendo por vários dias (o corpo tentando desintoxicar...) e alguns corticóides (2011) 
Nesse mesmo ano, com 1 ano e 7 meses iniciou com um sintoma de ansiedade que foi roer unhas... roía todas da mão, depois todas do pé e se deixasse e de quem estivesse perto. 3 meses se passaram e ele trocou o roer unhas por rasgar papel...

E a obsessão por rasgar papel continuava, eu não conseguia tirar ele da fralda com 2 anos, ele não me obedecia, fingia-se de surdo (fiz exames), e o pior, parou de chamar mamã, papa...e calou-se. 
Sua hiperatividade era cansativa (conheço bem!...), corria sem destino, mas nessas horas olhava pra gente procurando, nunca gostou de ficar sozinho, mas já subiu na geladeira... entre outras.
Em 2012, as coisas se complicaram um pouco, o que ele era esperto e alegre passou a ser hiperativo e não obedecer aos nossos comandos, nesse ano teve 3 conjuntivites tratadas e 3 infecções na garganta, começava a conhecer os antibióticos. ( e com mais antibióticos, infelizmente, vai cada vez precisar de mais antibióticos e as infeccões vão começar a aparecer uma atrás da outra..)
Com dois anos e 2 meses eu já estava preocupada, levei a uma fono que disse que não era considerado atraso na fala até os 2 anos e meio, e ele tinha traços de hiperatividade.

Procuramos um neuro, ele com 2 anos e 3 meses, ele não falava com ninguém, mas sabia o alfabeto, e os números, por esse motivo seu diagnóstico foi de Sindrome de Asperger. Procuramos uma segunda opinião, médico renomado no Brasil, diagnóstico de Espectro Autista Sem Outras Especificações, pois não havia estereotipias, recomendou Risperdal e Ansitec... foi preciso apenas 1 mes para aparecerem os sintomas de andar na ponta do pé e flaping com as mãos, começou a falar sons ininteligíveis.
Risperidona por 4 meses, diminuiu a hiperatividade somente, resolvemos tirar os medicamentos (EBAAA!!!!) iniciei Son-Rise com ele que já rasgava papel há 7 meses, em 15 dias parou, começou a rabiscar nos papéis e cadernos, voltou a folhear revistas, sempre interessado em letras e números, começou a reconhecer os animais e as cores...eu sozinha com ele, o pai e a irmã ajudando como podiam, já falava mais de 50 palavras não claras.
Iniciamos T.O., fono e terapia CEASE em Julho (2013) (com a Maria Helena Rossi de Uberlandia), em Agosto conseguiu o controle de esfincter, a hiperatividade diminuiu muito, já dava pra passear com ele no shopping, sem ter que correr, evitamos as guloseimas e porcarias, troquei as panelas de alumínio pelas de inox (legal demais!!), água mineral, retirei o leite Ninho, passei a dar leite de côco.

Não gritava mais como antes agora tentativas de palavras, na maioria das vezes letras e números.

Já atendia aos comandos verbais, ordens simples.
Em Novembro iniciamos com 2 suplementos, Vit B6 ativa de 50mg e Magnésio Quelado de 200 mg; Em 15 dias ele começou a falar espontâneamente, e em 20 dias as palavras estavam claras, boa dicção. Em Dezembro iniciamos o suplemento Speak Smooth e a dieta SGSC.
Ainda não há conversa, apenas palavras e algumas frases de 2 palavras, percebo que ele tem se esforçado pra falar nas horas certas, funcionalmente. Pois sai de casa e diz passear...se chove ele diz Chuva...chego na casa do meu pais e ele diz: Vovô... 
Janeiro 2014, descobri que ele está lendo, já desconfiava há alguns meses, mas resolvi fazer um teste e ele leu 20 palavras sem erro, e sem figuras!"

Abaixo depoimento amoroso do papai brasileiro!

"Oi Julie,
Deixe-me contar um pouquinho da nossa família: o A. é fruto de uma bela história de amor, iniciada com uma paixão adolescente, temperada pela distância e os anos de afastamentos, culminando com um grande reencontro, daqueles que só a vida pode explicar. Do início do nosso casamento, até nos sentirmos preparados para recebe-lo (emocional e materialmente), oito anos se passaram, outros dois até a confirmação da gravidez. Minha esposa recebeu acompanhamento médico prévio e durante a gravidez, tomou todas as vitaminas recomendadas. 
O A. nasceu de cesariana, por recomendação médica, no dia 21/01/2010. Nasceu um menino forte, com muita saúde e, perdoe-me pelo comentário do pai coruja, muito lindo. Ele tomou todas as vacinas possíveis, a grande maioria na rede particular. O papai aqui quase não deixava eles saírem de casa, até que fosse possível tomar a vacina do H1N1, dado a histeria sobre o tema na época do nascimento dele.
Observamos nele todos os marcos de crescimento esperados: desde o andar até o falar. Com a proximidade dos dois anos, algo mudou. Meu filho praticamente deixou de falar, das pequenas sentenças ficaram apenas algumas poucas palavras, a hiperatividade passou a se apresentar como característica predominante, ele não olhava mais nos olhos, parecia perdido em si. Nesta época imaginávamos que era problema de socialização, falta de escola... Foi quando, em janeiro de 2012, em uma consulta com o pediatra, que ele nos assustou: algo está errado com este menino. Nos recomendou dúzias de exames, nos encaminhou para outros especialistas. Nada foi identificado.
Investimos na escolinha, imaginando que seria a solução. No entanto, as primeiras semanas foram muito angustiantes, dado que ele só chorava. Desistimos da escola e o mantivemos em casa, até o segundo semestre de 2012. Nesta segunda oportunidade, o desenvolvimento foi melhor, foi ali que ouvimos pela primeira vez em autismo. Ao final do período letivo, ouvimos da pedagoga que ela desconfiava de autismo, quando vira o A., mas que com o tempo, ela descartara a hipótese.
Mas nosso filho não apresentava a evolução esperada para a idade. Decidimos mudar de escola. Início de 2013, com a hiperatividade em alta, o jogo simbólico praticamente inexistente e a fala limitada a sim e não; as aulas começaram. As primeiras semanas foram bastante traumáticas: ele basicamente queria ficar escondido das outras crianças. Com este feedback nos convencemos que nosso filho era diferente, que precisava de ajuda. Buscamos o Centro Conviver, em Curitiba, que sugeriu o diagnóstico dele, confirmado, posteriormente, por um neuro-pediatra: meu filho era autista.
Secadas as lágrimas, começamos a nos informar sobre o que poderíamos fazer, as respostas, com pequenas variações, falavam em estimulação e controle de comportamento através de medicamentos. Ao iniciar a leitura sobre os efeitos colaterais das opções alopáticas, fiquei desesperado. Estaria eu disposto a dopar meu filho daquela maneira?
Era março de 2013, aproveitando nossa experiência acadêmica, iniciamos uma ampla pesquisa sobre a recuperação do espectro autista. Encontramos algumas publicações que relatavam melhora substancial com alguns protocolos, especialmente B6 e Magnésio. Buscamos uma nutricionista que nos ajudou a criar a primeira suplementação para ele, focada, nas palavras dela, em anti-oxidantes.
Percebemos melhora muito rápida nele, especialmente quanto a hiperatividade e uso adequado do banheiro. Percebemos, então, que outros caminhos eram possíveis. Intensificamos as buscas, na esperança de encontrar outros caminhos. Ao levarmos as possibilidades para o neuro, ouvíamos: não há comprovada melhora o uso de B6, óleo de peixe, dieta SGSC... Decidimos ignorar tais relatos, afinal, se não fazia mal, qual a justificativa de não continuarmos a busca? Nosso filho merecia isto.
Abril de 2013, encontramos os primeiros relatos de crianças recuperadas pela homeopatia. Aprofundamos as buscas e encontramos o CEASE. Nesta oportunidade estávamos decididos que este seria um caminho a trilhar, deixamos de lado nossos preconceitos, pois não acreditávamos em homeopatia (nossa formação não nos permitia entender como uma substância ultra diluída poderia fazer alguma diferença). Estudamos um pouco e decidimos fazer; afinal, se não faz mal e pode fazer bem, qual a razão de não buscar? Este era nosso guia.
Entramos em contato com alguns profissionais fora do país, pois na oportunidade não existiam opções locais. Tínhamos decido: viajar nas férias de julho, para Portugal, para iniciarmos o tratamento da CEASE.  Neste intervalo, comprei o livro do Dr. Tinus e comecei a entender um pouco mais da proposição do CEASE, reforçando nossa decisão. Nesta época a Maria Helena Rossi fez a certificação CEASE e mudamos nosso destino: de Portugal para Uberlândia.
Em junho estivemos com ela. Ficamos encantados com a simpatia da profissional e maravilhados com a possibilidade de termos encontrado um caminho para o nosso querido filho. Iniciamos a primeira rodada de desintoxicação logo após a nossa consulta, percebemos uma redução da hiperatividade e o início do jogo simbólico. Eliminamos completamente o uso de corticoides, antibióticos,... algo impensável alguns meses antes.
Quando íamos iniciar a segunda rodada do detox uma pneumonia nos pegou desprevenidos, foi algo bem assustador. Finalizado o tratamento da pneumonia, retomamos o detox, agora de corticoides. A melhora foi significativa, algo difícil de explicar, simplesmente ele voltou a falar, a hiperatividade foi reduzida enormemente, o diálogo passou a existir, enfim, era outra criança.
Decidimos, quase ao final desta rodada, buscar um médico DAN, que pudesse nos orientar de forma mais adequada na suplementação vitamínica e em possíveis exames, que segundo o neuro não serviam para nada. No dia 14/out/2013 estivemos no Dr. Rogério Rita. Foi quando recebemos a melhor notícia de todas: nosso amado filho estava fora do espectro.Continuamos no tratamento, estamos avaliando intoxicação de metal pesado, através de exames específicos e acabamos de finalizar o detox de antibióticos. Nosso filho é outro, ainda tem dificuldades no relacionamento criança-criança, ele adora brincar com os outros, mas o conversar, o convidar,... ainda é prejudicado.Temos a certeza que a nossa caminhada apenas foi iniciada, mas hoje percebemos que acreditar na possibilidade da recuperação foi uma decisão iluminada por Ele. Fica o relato para estimular outros pais, reconhecemos que a caminhada ainda é individualizada, e que talvez os resultados sejam diferentes de criança para criança, mas ao pensar na outra possibilidade, a certeza de que fizemos a melhor escolha nos é reforçada."
Mais um depoimento de uma mãe brasileira

"Júlie, boa tarde
Sou mãe do G. de 4 anos. Bem o G. foi diagnosticado autista aos 2 anos e 5 meses, na época a fala tinha sumido (ele falava antes, papa, mamã, vovó e didi (dindinha), mas como se num passe de mágica sumiu. Junto veio a dificuldade de interação com crianças, ele parecia ter panico deles.
Assim que recebemos o diagnostico ele já foi encaminhado a uma clinica multidisciplinar onde tem até hoje fono, T.O, Psicologa, Musicoterapeuta e Hidroterapia 2 vezes por semana.
Aos poucos tivemos ganhos na fala, soltando algumas palavras e desenvolvendo o vocabulário. A interação melhorou...
Sempre li muito sobre autismo e sempre tentei estimular meu filho o máximo possível, lá em casa a chave se chama Amor.
Nessas leituras sempre fiquei intrigada sobre a intoxicação pelas vacinas e meu coração de mãe sempre me disse que esse poderia ser um dos motivos para o desenvolvimento do autismo no G., tanto que depois disso não dei as vacinas de reforço que deveriam ser aplicadas aos 4 anos.
Conheci a Maria Helena Rossi (homeopata) por um depoimento do E. num grupo de rede social, fiquei muito interessada e fui pesquisar mais a fundo sobre a Terapia Cease, marquei uma consulta para 15 de janeiro de 2013 e desde então vejo saltos imensos, "imensos mesmo". O G. está formando frases de até 4 palavras, canta musicas completas (fala errado a maioria das palavras, mas canta) entende praticamente tudo que falamos, não sinto que está alheio, solicita minha presença e chama para brincar, vejo um rapazinho em casa. O desenvolvimento é nítido.
Estamos todos em casa muito confiantes com todo ganho e sinto meu filho cada dia mais feliz.
É claro que nem tudo são flores, ainda temos muito a melhorar, tem momentos de isolamento, ecolalia... nos dias das dosagens mais forte ele fica bem estressado, com coriza, chorão, mas como sei que faz parte do processo de limpeza tento ter o máximo de paciência".

OLÁ MAMÃE E PAPAI, ESTES SÃO RELATOS DE MÃES E PAIS MARAVILHOSOS, SOFREDORES E LUTADORES, QUE AMAM SEUS FILHOS E QUE VÃO ATÉ O FIM DO MUNDO POR ELES. 

QUE NÃO ACEITAM A VISÃO TRADICIONAL DE QUE O PROBLEMA DO SEU FILHO NÃO TEM CURA. 
E QUE VIRAM QUE A SOLUÇÃO PARA OS PROBLEMAS DELE COMEÇARAM - COM A RETIRADA OS REMÉDIOS ALOPÁTICOS E... - COM A AJUDA DESTA ARTE DE CURA QUE É A HOMEOPATIA E A TERAPIA CEASE.
Alguém tem dúvidas do futuro destes príncipes? :) Eu não tenho nenhuma! Com muita luta, muita luta, muita PACIÊNCIA, os resultados positivos vão continuar surgindo, lentamente, um dia após o outro.
Viva a homeopatia!
E eu, que estou devendo uma atualização, quero só adiantar que nos últimos 6 meses tivemos muitos progressos importantes, entre eles muito mais concentração e calma, o desfralde (que alívio!), e o tão esperado início da FALA!
O Oliver disse MÃ pela primeira vez no dia 25 de Dezembro!!! Presente de quem?